Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Cláudio Humberto | 19 de fevereiro de 2022
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A cada nova pesquisa, é cada vez mais improvável o surgimento de um nome da “terceira via” que faça frente a Jair Bolsonaro e Lula em outubro. O ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro estacionou nos 10% e outros, como o cearense Ciro Gomes (PDT), com 7%, perderam relevância até mesmo em relação aos próprios resultados de 2018. Para especialistas em marketing político, a terceira via naufragou pelo próprio “perfil desagregador” dos atuais nomes que atuam nesse campo.
Mais divisão
Pré-candidatos fracassaram em agrupar eleitores insatisfeitos com o governo atual e quem não quer a volta do PT ao comando do Planalto.
Falta humildade
Para o publicitário Jeniel Kempers, o cenário político é de verdadeira fragmentação nessa terceira via, pela natureza de cada candidato.
Brigam entre si
Kempers afirma que não há articulação suficiente em torno de um nome plausível. “Hoje temos uma terceira via sem identidade”, disse.
Muito longe
Enquanto Bolsonaro tem cerca de 30% e Lula 40%, candidatos outrora muito falados, como Luiz Mandetta, já sumiram dos levantamentos.
Já são 175 milhões de brasileiros vacinados
O Brasil atingiu esta semana a impressionante marca de mais de 175 milhões de pessoas vacinadas com ao menos uma dose de imunizante contra a covid. Isso corresponde a 82,1% dos brasileiros. No total, o País aplicou mais de 382 milhões de doses em treze meses de trabalho intenso do Programa Nacional de Imunização (PNI), de acordo com dados da plataforma vacinabrasil.org. No total, quase 153 milhões de brasileiros (71,7%) receberam duas doses ou a vacina de dose única.
Ritmo forte
O Brasil mantém uma média superior a 1 milhão de vacinas aplicadas todos os dias, há mais de um mês.
Sucesso total
O Brasil é o 5º país que mais imunizou sua população em números absolutos, atrás apenas da China, Índia, Estados Unidos e Indonésia.
Terceiras
Segundo o Ministério da Saúde, quase 50 milhões de doses de reforço já foram aplicadas na população brasileira.
Quatro em quatro anos
Mantendo a tradição de pisar em igreja e falar em Deus apenas em ano de eleição, o ex-corrupto Lula pediu ontem “orações pelas vítimas de Petrópolis”. Quem realmente crê está prostrado desde o dia da tragédia.
Tarcísio começa bem
Em São Paulo, pesquisa do Ipespe apontou, na referência espontânea de intenção de votos para governador, o veterano Haddad (PT) lidera com 6% e Tarcísio Freitas está em 2º. Na estimulada, quando o associam a Bolsonaro, o ministro da Infraestrutura salta para 25%. Haddad tem 33%.
400 milhões de doses
A Pfizer representa 40,3% (146 milhões) das vacina contra covid no Brasil. Fabricadas por aqui, Coronavac (24,8%) e Fiocruz/AstraZeneca (33%). São 400 milhões de doses já distribuídas aos Estados.
Importante é lacrar
Porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, que não perde chances de distrair jornalistas com lacração, criticou o Brasil após Bolsonaro fazer uma visita à Rússia agendada há três meses.
Coroa-propaganda
A porta-voz da torcida por guerra fala de “invasão” como tivesse ocorrido e ignora a denúncia da ex-candidata democrata a presidente dos EUA Tulsi Gabbard, de que Joe Biden está a serviço da indústria de armas.
Hipocrisia in natura
A esquerda usa o nome da Democracia em vão, mas ama mesmo é ditadura, como mostram dirigentes do PCdoB. Antes, a miserável Albânia do ditador Enver Hoxha era para eles o “paraíso”. Hoje bajulam a China.
Terceiro auge
A média mundial de mortes diárias por covid está em tendência de queda desde a primeira semana de fevereiro. Em apenas dez dias, desde o pico de mortes da variante ômicron no dia 8, essa média já caiu 10%.
Mercado novo
O crescimento do mercado de energia solar gerou expectativa de que o setor ajude na redução do desemprego. Segundo o Portal Solar, a previsão é que só as franquias vão criar 2 mil empregos em 2022.
Pensando bem…
…no Congresso, ainda faltam duas semanas para o início oficial do ano.
PODER SEM PUDOR
A namorada de Pimenta
Cansado, o então ministro de FHC Pedro Parente tirou uns dias de folga. Ficou longe de tudo e de todos, principalmente dos jornais e da TV, mas atendeu ao telefonema da mulher, jornalista, naquela noite de 20 de agosto de 2000:
“Pedro, o Pimenta matou a namorada!”
O ministro-chefe da Casa Civil de FHC quase teve um enfarte:
“Meus Deus, que desgraça!… E eu nem sabia que ele tinha namorada!”
Por um instante, ele achou que se tratava do então ministro das Comunicações, Pimenta da Veiga, cuja namorada, aliás, era a própria mulher, Ana Paola.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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