O ICEI-RS (Índice de Confiança do Empresário Industrial gaúcho), divulgado nessa terça-feira (22) pela Fiergs (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul), cresceu 2,2 pontos na passagem de maio para junho, chegando a 62,5. A elevação acumulada de 8,4 pontos nos últimos três meses restabelece praticamente toda a confiança perdida em março, quando havia desabado 8,7 pontos.
“A indústria gaúcha recuperou a confiança perdida no início da segunda onda da Covid-19, quando o setor também sofria com a falta e os aumentos de preços de insumos e matérias-primas. Mesmo que o desequilíbrio na cadeia de suprimentos ainda afete, o aumento da confiança reflete, principalmente, o cenário mais promissor para a economia e para a pandemia com o avanço da vacinação”, explica o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry.
O ICEI-RS varia de 0 a 100 pontos, assim como seus componentes. Quanto mais acima dos 50, maior e mais disseminada é a confiança entre as empresas. Em junho, o Índice de Condições Atuais cresceu 3,7 pontos em relação a maio, marcando 57,9 e, acima de 50, mostra uma avaliação de melhora dominante. O Índice de Condições Atuais da Economia Brasileira subiu mais de seis pontos, de 50, em maio, para 56,3, em junho. O percentual de empresários que percebem melhora da economia é bem superior ao que têm uma percepção negativa: 42,9% ante 18,4%. O crescimento do Índice de Condições Atuais das Empresas, de 56,4 para 58,6 pontos no período, também revela um quadro mais favorável para as empresas.
Quanto aos próximos seis meses, o Índice de Expectativas alcançou 64,8 pontos, 1,4 acima de maio. A avaliação da perspectiva para a economia brasileira subiu para 61,5 pontos (foi de 59,3 em maio). Em junho, pouco mais da metade dos empresários, 52,5%, estão otimistas com a economia brasileira, e apenas 8,8%, pessimistas. As expectativas com relação à própria empresa também ficaram mais favoráveis, com o índice crescendo de 65,4, no mês passado, para 66,4 pontos, em junho.
A pesquisa foi realizada entre 1º e 14 de junho com 218 empresas, 41 pequenas, 68 médias e 109 grandes.