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Pesquisa indica Bolsonaro no 2º turno em 2022

Claudinho carola. (Foto: Enio)

À medida que o tempo avança, em direção à campanha presidencial de 2022, já é possível perceber projetos políticos promissores e aqueles condenados ao fracasso. Com apoio dos adeptos-raiz, Jair Bolsonaro já garantiu presença no segundo turno, segundo avalia o presidente do instituto Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, que observa no presidente a estratégia de governar e fazer declarações de modo a agradar seus eleitores, que correspondem a um terço do total de votantes no Brasil.

“Sem armas, o povo vira presa fácil para ditadores”

Deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) defende projeto que permite a propaganda de armas de fogo e munições

Moro precisa querer

O sólido 2º lugar, mesmo com um terço do percentual de Bolsonaro, faz de Sérgio Moro um candidato viável. Mas ele precisa querer muito isso.

Rival vem do xilindró

Moro só cai para 3º lugar se Lula entrar na disputa, mas o petista está inelegível em razão de suas condenações por ladroagem.

Candidato fraco

No levantamento Paraná Pesquisas fechado em 1º de março, João Doria continua sendo um candidato fraco, que oscila entre o 5º e 6º lugares.

Não será desta vez

A menos que desista para apoiar Fernando Haddad, levando o petista ao 2º lugar, Guilherme Boulos continuará a ser um “político de futuro”.

Não há lugar para mulheres na esquerda no Senado

Autodenominadas “progressistas”, as bancadas do PT, PDT e Rede no Senado são o exemplo clássico de “casa de ferreiro, espeto de pau”: não há mulheres. Todos os parlamentares são homens desde 2018, após a única mulher, Fátima Bezerra, ser eleita governadora do Rio Grande do Norte. Para piorar, nas três bancadas há só duas mulheres na primeira suplência (o “vice-senador”): Cleonice Back, regra-três de Paulo Paim (PT-RS), e Ana Paula Tongo, suplente de Fabiano Contarato (Rede-ES).

Mês das mulheres

A falta de mulheres nas bancadas do Senado se repete nos partidos de centro PSD e Podemos, que somam 20 senadores.

Raridade até na suplência

Entre os 20 primeiros-suplentes das duas bancadas, apenas três são mulheres: uma do Podemos, e duas do PSD.

O muito é pouco

Maior bancada do Senado, o MDB tem o maior número de parlamentares em um partido do Senado. Mas são apenas três senadoras.

Vexames estaduais

No Pará, cujo governador está louco para comprar 3 milhões de vacinas, o Estado só conseguiu aplicar 46% das vacinas disponibilizadas pelo Ministério da Saúde. No Amapá de Valdez Goes (PDT), apenas 47%.

Em Sergipe, funciona

O sergipano Belivaldo Chagas (PSD) é o que tem mais autoridade, entre 14 governadores que disseram em carta estarem “no limite”. Ao contrário dos demais, aplicou na sua população 85% das vacinas disponibilizadas.

Que ética?

O conselho de ética Assembleia Legislativa de São Paulo deveria se envergonhar da decisão machista de recomendar apenas quatro meses de suspensão para o sujeito que apalpou e assediou a colega, mostrou seu desprezo pela mulher e desrespeitou a Casa. Deveria ser expulso.

Nove meses depois

Desde o assassinato do marido, em junho de 2020, a deputada Flordelis (PSD-RJ) torrou R$242 mil do contribuinte pedindo ressarcimento de despesas. Para além de mais de R$303 mil em salários e benefícios.

Rara boa ideia

O senador Telmário Mota (Pros-RR) apresentou um projeto que prevê a vacinação em domicílio, contra a covid-19, para os idosos a partir de 60 anos. A ideia é evitar a aglomeração nas filas pela imunização.

Vergonha alheia

A morbidez voltou a permear o noticiário do tipo “fontes palacianas”, para acusar o senador Major Olímpio (PSL-SP), doente de Covid e rompido com o Planalto, de ter pego a doença em um protesto contra o lockdown.

Malaysia Air, 7 anos

Completa sete anos, nesta segunda (8), o desaparecimento do voo Malaysia Arilines 370. A aeronave desapareceu sobre o Oceano Índico, próximo à Austrália, e matou todas as 239 pessoas a bordo.

Misto de prioridades

Além de coisas importantes, como a abertura de crédito para ministério, estão na pauta da Câmara, esta semana, projeto para batizar aeroporto, outro criando data nacional e até um que versa sobre ano novo chinês.

Pensando bem…

…tem gente que acha que só existe covid em aglomeração.

PODER SEM PUDOR

Claudinho carola

Uma simpática inconfidência do ministro Nelson Jobim, então presidente do Supremo Tribunal Federal, arrancou gargalhadas durante a cerimônia de instalação do Conselho Nacional do Ministério Público. Ele revelou como os ministros do STF, nos intervalos das sessões, chamavam o então procurador-geral da República, Cláudio Fontelles, fervoroso carola: “Claudinho Franciscano”.

(Com André Brito e Tiago Vasconcelos)

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