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Pesquisa Marca: Lula é rejeitado por 51% em Goiânia

Levantamento Marca Pesquisas encomendado pelo site Diário do Poder, divulgado nesta sexta-feira (7), registra a rejeição do eleitor goiano à administração de Lula (PT) na Presidência. O petista é desaprovado por 51,3% dos eleitores, 32,6% aprovam e outros 13,4% classificam a gestão como regular. O resultado evidencia a tendência de queda na aprovação do governo Lula 3, após institutos como Paraná Pesquisas apontarem que até mesmo no Nordeste a aprovação do petista derrete.

Pirâmide

Instado a dar uma nota (0 a 10) ao trabalho de Lula, o eleitorado goiano aglomerou na nota zero: 38,8%. Os que deram “10” somaram só 11%.

Governadores em alta

A pesquisa Marca/Diário do Poder mostra que, como em outros estados, o governador tem aprovação (Ronaldo Caiado, 80,2%) maior que Lula.

Pirâmide invertida

Com Caiado (União Brasil) a pirâmide da avaliação se inverte, 33,38% dos eleitores dão nota 10 e só 2,65% dão nota zero ao governador.

Dados

A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob número GO- 07896/2024. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.

‘Senado não se dá ao respeito’, diz Eduardo Girão

Em entrevista ao podcast Diário do Poder desta semana, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) fez críticas à atuação do Senado e do presidente Rodrigo Pacheco frente à crise entre Legislativo, Executivo e Judiciário. “O Senado não se dá ao respeito. O Senado tem uma missão importante nesse País. É o único que tem o poder constitucional para investigar eventuais abusos de ministros do Supremo… e se recusa a fazer. Se omite deliberadamente”, disparou o parlamentar.

Não só Senado

O senador também criticou a demora da Câmara, onde está parado o projeto que limita poderes individuais no STF, já aprovado no Senado.

Pedido certo

“Vejo um alinhamento cada vez maior do STF com o governo”, diz Girão, que aponta: após derrotas dias atrás, “Lula correu atrás” do STF.

Mudança no horizonte

Girão afirmou acreditar que 2026 será um “ponto de corte” para o Brasil, quando dois terços do Senado serão renovados na eleição majoritária.

Fake news custa caro

O governo usa fake news para gastar R$7,2 bilhões na importação até 1 milhão de toneladas de arroz: “recomposição dos estoques” em razão da tragédia gaúcha. Os produtores já desmascararam a mentira: a safra já estava colhida antes das enchentes, não há risco de desabastecimento.

Ministro da Crise

“O ministro Haddad é um ministro com crise de identidade, não sabe para que lado vai. Quer conversar com o mercado financeiro, mas o partido [PT] o desautoriza”, afirmou Sóstenes Cavalcante (PL-RJ).

Atrasado pra ‘festa’

O que mais chamou atenção do jornal Financial Times para denunciar o desmanche da Lava Jato foi a presença dos bilionários Joesley e Wesley Batista, enrolados e presos na operação, em encontro ao lado de… Lula.

Grupão regulamentação

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), montou grupo de trabalho sobre regulamentação das redes sociais. Com três indicações: PP e PL; com duas, Podemos; com uma: PT, PCdoB, MDB, Rep, PDT, PSD, SDD, PSB, União, Novo, PRD e Psol. O relatório deve sair em 90 dias.

Meia volta

Frentes produtivas do Congresso Nacional pressionam para que Rodrigo Pacheco (PSD-MG) nem mesmo receba a Medida Provisória do governo Lula que prejudica o agronegócio ao limitar uso de créditos de Pis/Cofins.

Fogo amigo

Irritou deputados do PL o voto de Junior Lourenço (PL-MA) para livrar André Janones (Avante-MG) de processo por denúncia de rachadinha. Nikolas Ferreira (PL-MG) disse que Lourenço deve ser expulso do PL.

Amigo da onça

Enquanto Lula posava para fotos com flagelados, seu governo usava a Conab para fechar contrato de importação de 263.000 toneladas de arroz, usando dinheiro público para concorrer com o produto gaúcho.

Tiro de longe

O senador Cid Gomes (PSB-CE) está em Zurique (Suíça) para dar palestra sobre educação e, segundo a imprensa cearense, faz exigências do PT antes de lançar candidatos este ano com o apoio do seu PSB.

Pensando bem…

…agora defender rachador é defender a democracia.

PODER SEM PUDOR

Anéis de Ourives

Ao final de um inflamado discurso, o vereador de Pedro Ourives requereu ao presidente da Câmara Municipal de Cáceres (MT), nos idos de 1995: “Faço questão de registrar meu posicionamento nos anéis desta Casa”. O vereador José Brandão, colega de bancada, corrigiu: “Nobre colega, o certo é Anais, não ‘anéis’”. Recebeu o troco: “Que seja Anais para você. Para mim, que sou Ourives, a sua observação de nada vale”.

(Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos)

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