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Pesquisa mostra que 76% aprovam a Lava-Jato

Sem contestações. (Foto: Enio)

De acordo com pesquisa nacional Dataveritas/IRG/Uninter, 69% da população consideram que a Lava-Jato fez bem ao Brasil. A operação que projetou o então juiz Sérgio Moro e o levou à política, é aprovada por 76% e desaprovada por apenas 20% dos entrevistados. Nunca se combateu com tanto vigor a ladroagem no Brasil. A percepção de 64% é que acabou, mas 35% acham que a operação que desmantelou o maior esquema de corrupção da História, no governo Lula, ainda vive.

Ataque à corrupção

Os números da Lava Jato impressionam: 163 operações e 295 presos, R$4,3 bilhões devolvidos por muitos dos 553 ladrões denunciados.

Roubaram demais

Roubaram tanto a Petrobras e o Tesouro que somam R$14,7 bilhões os valores, que roubados, devem ser recuperados graças à Lava Jato.

Alma lavada

A Lava Jato lavou a alma dos brasileiros, cansados de governantes que se organizaram em quadrilhas para arrombar os cofres públicos.

Dados técnicos

A pesquisa entrevistou 1,8 mil eleitores em 225 municípios de todos os estados e do Distrito Federal, entre os dias 16 e 23 de dezembro.

Overbooking sai do controle e Anac se omite

A prática criminosa de overbooking saiu do controle nos aeroportos, gerando queixas sobretudo de quem comprou passagem com antecedência, a preços menores. Famílias são impedidas de viajar ou separadas em vários vôos. Nos aeroportos paulistas, acusações mais freqüentes de overbooking são contra Gol e Latam. O cliente lesado não tem a quem recorrer. A Agencia Nacional de Aviação Civil (Anac) se omite e o Procon apenas aplica multas cosméticas, jamais pagas.

Cliente desamparado

Serviços de atendimento (SAC) das próprias empresas malfeitoras têm sido mais úteis que Anac ou Procon, para ser ter idéia do desamparo.

Estelionato permitido

Na Latam em Guarulhos citam “permissão” da Anac para vender 10% além dos assentos disponíveis. Vender e não entregar é estelionato.

Passageiro retirado

Na Gol, dica de funcionário: despache malas até 3 horas antes do vôo. Passageiros com bagagem de mão têm sido retirados dos aviões.

Oposição de férias

O bloco de oposição formado pelos partidos PDT, Cidadania e Rede, no Senado, foi o único a não indicar um membro para fazer o plantão de fim de ano no Congresso, na comissão representativa.

País de privilégios

Começa nesta segunda-feira (27) a greve de auditores da Receita que ganham salário inicial de R$21.014 mensais, têm emprego estável e desfrutam todos os privilégios e regalias do serviço público federal.

Pouco tempo

Segundo balanço da Câmara, deputados federais votaram 1.441 projetos em 4.997 horas de trabalho nas comissões. Ou seja, cada projeto (aprovado ou rejeitado) demandou três horas e meia de análise.

Diplomacia como ela é

No livro ”Os Diplomatas e suas Histórias”, que a embaixadora Lúcia Camargo organizou, inúmeros diplomatas como Marcos Azambuja, Botafogo Gonçalves ou Rubens Ricúpero, contam histórias (nem sempre regadas a champagne e caviar) da diplomacia brasileira.

Chupa, Macron

Enquanto no sábado de Natal a França do posudo Emmanuel Macron registrava 100 mil novos casos, no Brasil a covid-19 permanecia sob controle, com media diária de 430 em uma semana.

Limite eleitoral

A partir de 2022, governos municipais, estaduais e federal não podem gastar com publicidade mais do que foi gasto, em média, nos últimos três anos. Doações e “caridade” também são limitadas pela lei eleitoral.

Anote as datas

A eleição de 2022 será realizada em 2 de outubro, com os segundos turnos marcados para 30 de outubro, determinou a Justiça Eleitoral. A diplomação será até 19 de dezembro e a posse, 1º de janeiro de 2023.

Medida anti-epidemia

Em dezembro de 1997, o governo de Hong Kong matou e incinerou 1,3 milhões de galinhas para tentar acabar com a gripe aviária (H5N1). O vírus matou menos de 500 pessoas desde 2003, segundo a OMS.

Pensando bem…

…ano eleitoral é a alegria da classe política e a tristeza… do resto.

PODER SEM PUDOR

Sem contestações

Filiado à Arena, Horário Vargas quase se deu mal ao apoiar o candidato do MDB à prefeitura de Ponta Grossa (PR), em 1976. O partido se reuniu para expulsá-lo, mas na hora agá ele nem sequer foi admoestado. “Você tinha muito apoio?”, quis saber um repórter, intrigado. “38”, respondeu o político, secamente. “Votos?” Ele esclareceu: “38 cano longo, carga dupla…”

(Com colaboração de André Brito e Tiago Vasconcelos)

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