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Mundo Pesquisa mostra Trump e Kamala em empate técnico; eleitores aprovam escolha da vice como candidata

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A declaração foi feita depois que Trump chamou Harris de “inútil”. (Foto: Reprodução)

Quatro dias depois de assumir o lugar de virtual candidata democrata à Presidência, a vice-presidente Kamala Harris diminuiu a diferença em relação a Donald Trump, seu rival em novembro, apontou uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira pelo New York Times, em parceria com a Universidade Siena.

Os números ainda apontam Trump à frente entre todos os entrevistados — 48% x 47% — e entre os eleitores registrados para votar — 48% x 46% —, mas os números da ex-senadora são bem melhores do que os do presidente e agora ex-candidato à reeleição, Joe Biden. Como a pesquisa tem margem de erro de 3,4 pontos percentuais para mais ou para menos, é possível dizer que eles estão em empate técnico.

Em sondagem do New York Times, publicada no dia 3 de julho, Trump aparecia seis pontos percentuais à frente atrás do republicano entre todos os americanos maiores de idade, 49% x 43%, e oito pontos entre os eleitores registrados, 49% a 41%.

Kamala, de acordo com a sondagem desta quinta-feira, também deu um salto em sua avaliação: 46% dos entrevistados têm uma opinião favorável sobre ela, e 49% desfavorável. Em fevereiro, ela era vista de maneira desfavorável por 55% dos entrevistados, e apenas 39% tinham uma opinião positiva sobre a provável candidata democrata. Para 79% dos entrevistados, ela foi a melhor escolha do partido para substituir Joe Biden.

A pesquisa ouviu 1.142 eleitores em todo o país entre os dias 22 e 24 de julho.

De acordo com a média de pesquisas elaborada pelo site Real Clear Politics, e que inclui a sondagem do New York Times, Trump tem 47,8% das intenções de voto, contra 45,7% da democrata.

Pontos a destacar

Quatro dias após a troca, as primeiras pesquisas que incluem Kamala em vez de Biden começam a sair, e há dois pontos importantes a observar.

O primeiro é que Kamala ainda é pouco conhecida pelos eleitores. Embora tenha disputado a eleição em 2020, primeiro como candidata nas primárias e depois como vice na chapa de Biden, ela passou os últimos anos aparecendo pouco no noticiário.

“É exigir muito dos eleitores que eles tenham uma opinião clara poucos dias após a troca”, analisa Mauricio Moura, professor da Universidade George Washington e comentarista do programa O Caminho para a Casa Branca, uma produção da EXAME e da Gauss Capital.

“Exigir das pessoas um cenário de simulação, se for fulano, se for ciclano, é muito. A gente tem ansiedade em ter respostas, mas a opinião pública não funciona assim. As pessoas vão ter de se acostumar com quem for ser candidata e, a partir daí, começa a ter pesquisa relevante. Nesta semana vamos ter muita especulação de pesquisa, mas minha experiência mostra que isso vale muito pouco”, prossegue Moura.

Peso dos estados

O outro ponto importante é a eleição americana é decidida estado a estado, e não pelo voto geral. Assim, não basta conquistar o maior número absoluto de eleitores, mas sim vencer nos estados decisivos. Com isso, é preciso prestar atenção no desempenho dos candidatos nos estados-chave para a disputa, que neste ano são Arizona, Geórgia, Michigan, Nevada, Pensilvânia e Wisconsin.

Uma das primeiras pesquisas em parte destes estados, feita pelo Emerson College, aponta Trump ligeiramente à frente de Kamala, em empate técnico, em quatro deles. No entanto, a democrata está com pontuação melhor do que Biden tinha há uma semana, em uma notícia positiva para sua campanha.

Faltam ainda mais de 100 dias até a votação, em 5 de novembro, e tanto a saída de Biden quanto o atentado sofrido por Trump, em 13 de julho, mexeram com as pesquisas de forma significativa. Para o republicano, que está na frente, a situação lhe favorece, mas a entrada de Kamala na disputa acelerou os ataques dos democratas contra ele.

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