Das empresas de varejo do Rio Grande do Sul, 35,2% pretendem contratar trabalhadores temporários para o final do ano. A seleção dessas pessoas se concentra no mês de outubro com contratos que duram três meses e pegam o Natal com um período depois para troca de presentes.
O número é até superior ao ano passado, quando a intenção foi apontada por 29,5% das empresas. A pesquisa da Fecomércio-RS (Federação do Comércio de Bens e Serviços do Rio Grande do Sul) ouviu empresários de mil estabelecimentos comerciais nas cidades de Porto Alegre, Caxias do Sul, Ijuí, Pelotas e Santa Maria. Entre os que disseram que abrirão as vagas temporárias, 42,9% informaram que há chance de efetivação ao final do contrato.
A crise do coronavírus pesou na intenção de contratações. Ela foi considerada por 63,3% das empresas ouvidas. O levantamento apurou que 44,3% dos entrevistados devem recrutar a mesma quantidade de temporários na comparação com o ano passado, 37,8% devem empregar um número menor e 6,2%, um número muito menor. Entre os que pretendem ampliar o quadro de fim de ano, 11,1% devem chamar um número maior e 0,5%, um número muito maior de pessoas.
A maioria das vagas se concentra em vendas/comercial (87%), seguida por caixa/crediário (20,8%). Entre as exigências mais frequentes, estão grau de instrução (38,3%) e disponibilidade de horário (31,0%). Na sequência, aparecem experiência (30,2%) e qualidades pessoais (23,4%) como os diferenciais.