Sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 16 de maio de 2022
O indicador subiu de 55,8 para 56,1 na passagem de abril para maio
Foto: Agência BrasilOs componentes do ICEI-RS (Índice de Confiança do Empresário Industrial gaúcho) reforçam a estabilidade na confiança dos empresários no mês de maio, reproduzindo também o padrão observado nos dois meses anteriores.
O indicador subiu de 55,8 para 56,1 na passagem de abril para maio, conforme divulgado nessa segunda-feira (16) pela Fiergs (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul).
Acima de 50 e da média histórica de 54,1, indica que a indústria gaúcha segue confiante, porém, entre agosto de 2021, o ponto de máximo mais próximo, e março de 2022, o índice total perdido havia sido de 8,8 pontos, impactado, principalmente, pelas dificuldades na cadeia de suprimentos e pelo aumento de custos de produção.
O Índice de Condições Atuais subiu 0,5 ponto em maio, para 50,4, praticamente na marca divisória de 50, o que indica condições inalteradas nos últimos seis meses. A estabilidade sugerida, porém, resulta de avaliações discrepantes dos empresários, que percebem piora nas condições da economia brasileira (47,8 pontos) e melhora nas condições das empresas (51,7 pontos).
Este mês, 31% das empresas notam agravamento na situação da economia brasileira, ante 23,8% que consideram as condições da economia melhores – os 45,2% restantes não veem mudança. No caso das empresas, 20,5% assinalam piora e 27,6%, melhora.
Expectativas
As perspectivas dos empresários gaúchos para os próximos seis meses continuaram positivas, em maio, e em patamares similares aos de março e abril. O Índice de Expectativas passou de 58,8, no mês passado, para 58,9 pontos, descrevendo, acima de 50, um cenário favorável.
De fato, os empresários continuam otimistas em relação à economia brasileira: o índice registrou 54,6 pontos. Entre os consultados, 35,2% estão otimistas, 16,2%, pessimistas e 48,6%, indiferentes. Aos 61 pontos, o Índice de Expectativas das Empresas mostra que o otimismo com o futuro da própria empresa é ainda maior.
A pesquisa foi realizada com 210 empresas, 46 pequenas, 67 médias e 97 grandes, entre 2 e 10 de maio.
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