Por Redação O Sul | 28 de setembro de 2022
A forma como os ovos eram preparados não foi considerada.
Foto: FreepikNo passado, o ovo já foi apontado como um dos vilões da alimentação. Mas, nos últimos anos, foi considerado saudável. Um novo estudo mostra que o ovo pode, além de fazer bem, ajudar a manter um corpo magro.
Pesquisadores espanhóis da Universidad de Castilla-La Mancha afirmam que pessoas que comem ao menos cinco ovos por semana são mais magras. O estudo, publicado na revista científica Clinical Nutrition, envolveu 355 pessoas entre 18 e 30 anos.
Os participantes foram divididos em grupos com base na frequência com que comiam ovos: menos de uma vez por semana, uma a quatro vezes e, pelo menos, cinco.
A forma como os ovos eram preparados não foi considerada. Mas a análise mostrou que aqueles que comiam ovos pelo menos cinco vezes na semana tinham IMC e menor percentual de gordura corporal que os outros dois grupos.
“A associação entre o consumo de ovos e a composição corporal é mediada pela ingestão de proteínas. Esse achado é importante do ponto de vista da saúde pública, sugerindo que o maior consumo de ovos (≥5 ovos/semana) pode levar a uma composição corporal mais saudável, principalmente devido à maior ingestão de proteínas”, explicaram os autores.
De acordo com os pesquisadores, os ovos são considerados um dos alimentos mais sustentáveis devido ao baixo custo, alto valor nutricional e presença de nutrientes bioativos.
Seus nutrientes garantem mais energia, aumentam a sensação de saciedade, reduzem os riscos de doenças cardiovasculares e ainda são excelentes rejuvenescedores, pois melhoram a qualidade da pele, dos cabelos, a visão e até o cérebro.
“Os ovos representam a mais barata fonte de proteína animal, ferro, vitamina A, vitamina B12, folato, colina e riboflavina e a segunda fonte de menor custo para cálcio e zinco. E vários estudos mostraram que o colesterol do ovo não é bem absorvido e o consumo de ovos não afeta significativamente a concentração de colesterol no sangue.”
Os pesquisadores espanhóis, no entanto, afirmam que o estudo foi observacional e são necessários novos trabalhos comprovar que o consumo de ovos é a causa real por trás das diferenças na composição corporal.
