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Petista há 33 anos, Marta Suplicy se filia ao PMDB e agora prega isolamento do PT

Prestigiada pelos caciques do partido, Marta deve ser candidata à prefeitura de São Paulo (Foto: Leonardo Benassatto / Futurapress)

Em meio a uma grande cerimônia no Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, na noite de sábado, a senadora Marta Suplicy oficializou a sua filiação ao PMDB, após 33 anos de vínculo com o PT – período em que foi também deputada federal, ministra do Turismo e da Cultura e prefeita da capital paulistana (cargo, aliás, ao qual ela deve concorrer nas eleições do ano que vem, embora ainda não admita).

Com demonstrações de prestígio pelos novos correligionários, Marta sorria escoltada pela cúpula peemedebista. Além dos presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Eduardo Cunha, estava ao seu lado o vice-presidente da República, Michel Temer, a quem ela atribuiu sua decisão de deixar o PT (em abril), após uma conversa. “Trata-se de um líder conciliador e capaz de reunificar o nosso país”, elogiou. “O PMDB é um partido amplo, que soube nos devolver a liberdade, o direito de mudar de ideia, de ir e vir.”

Rompimento

Sobre o PT, Marta afirmou que não havia uma perspectiva de melhora. “Algumas decisões são difíceis, mas sempre tive como norma que o rompimento é o melhor caminho a se tomar diante de relações conflituosas e que ferem nossos princípios”, argumentou, sob aplausos.

A parlamentar de 70 anos prometeu manter a atuação focada nas mulheres e desassistidos. Para isso, quer o apoio de Cunha para aprovar a cota feminina no Legislativo. “O projeto passou no Senado mas, sem a cooperação da Câmara, não conseguiremos”. (Marcello Campos com agências)

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