Segunda-feira, 20 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 17 de setembro de 2016
Uma proposta de “reforma trabalhista” feita por Pedro Parente, presidente da Petrobras, aos funcionários, repercutiu muito mal entre os petroleiros. Parente propõe redução de jornada e salários e corte de horas extras. A proposta para o Termo Aditivo do Acordo Coletivo que a Petrobras apresentou nesta sexta-feira (16) à FUP (Federação Única dos Petroleiros) e aos seus sindicatos é uma afronta aos petroleiros.
Além de voltar atrás na implantação do ATS dos trabalhadores da Fafen-PR, descumprindo categoricamente o ACT 2015/2017 pactuado na mesa de negociação e aprovado pela categoria, a empresa apresenta proposta de congelamento do salário base, de redução de hora extra, de retirada do auxílio almoço, substituindo-o por tíquete refeição, entre outros absurdos.
O Conselho Deliberativo da FUP se reúne nesta segunda-feira (19) para discutir os próximos passos desta campanha, que já começa com uma proposta de redução de direitos. “Nada vai garantir as nossas reivindicações, a manutenção do nosso salário, se não for a luta. A FUP e seus sindicatos darão uma resposta dura”, avisa o coordenador da FUP, José Maria Rangel.
Termo de Ciência e Responsabilidade
Durante a reunião desta sexta-feira com a Petrobras, a FUP protocolou termo de ciência e compromisso, cobrando da empresa o cumprimento integral de todos os padrões e procedimentos operacionais contidos nas Normas Regulamentadoras e em seus anexos, bem como os itens de Segurança Operacional da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
O documento destaca que “qualquer gestor da empresa que assediar, incitar ou persuadir qualquer empregado para o não cumprimento dos procedimentos, normas e padrões supracitados serão denunciados por violação do código de ética do Sistema Petrobrás” e “serão responsabilizados criminalmente por acidentes vindouros, decorrentes”.