A greve nacional dos petroleiros, que teve início no domingo (01), já conta com a adesão da categoria no Estado. De acordo com o Sindipetro-RS (Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul), trabalhadores da Refap (Refinaria Alberto Pasqualini) e da Termelétrica Sepé Tiaraju, ambas em Canoas, e do terminal da Petrobras em Rio Grande aderiram à greve.
A entidade estima que quase a totalidade dos petroleiros do Estado estejam paralisados. Nesta segunda-feira (02), sindicalistas atuaram para convencer colegas da Refap que ainda não haviam engajado-se na mobilização.
Conforme o Sulpetro (Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do RS), a distribuição de gasolina ainda não foi impactada, pois tanto a Petrobras quanto os postos possuem estoques.
Reivindicações
A categoria pede reajuste salarial de 18%. Já foi rejeitada uma proposta da Petrobras que oferecia 8,11%. A paralisação também protesta contra o plano de venda de ativos da estatal e busca manter direitos dos trabalhadores em meio às dificuldades financeiras. Em outubro, a direção da empresa anunciou que o conselho administrativo aprovou a venda de 49% da Gaspetro, subsidiária de distribuição de gás natural, e que procura um sócio para a BR Distribuidora. Essa tem sido a solução apresentada em resposta ao endividamento que compromete a capacidade de investimento.