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Petroleiros gaúchos aderem à greve nacional

Manifestantes se mobilizam na frente da Refap (Refinaria Alberto Pasqualini) em Canoas.  (Foto: Sindipetro-RS/Divulgação)

Nesta sexta-feira (24), os petroleiros que trabalham no Estado aderiram à mobilização nacional e entraram em greve por 24 horas.

O movimento faz parte da campanha para impedir a retirada de milhares de postos de trabalho, caso a Petrobras ponha em prática o seu novo Plano de Gestão e Negócios – 2015/2019 – que visa o corte de 89 bilhões de dólares em investimentos e despesas, bem como a venda de ativos de patrimônio da companhia, da ordem de 57 milhões de dólares.

Além disso, os petroleiros querem mostrar a importância do pré-sal para o desenvolvimento do País.

Brasília

A partir do fim da primeira semana de agosto, quando será finalizado o recesso do Congresso Nacional, os petroleiros voltarão à Brasília, para retomar a luta contra a aprovação do PL 131, de autoria do senador José Serra (PSDB-SP), que propõe retirar da lei a obrigatoriedade de que a Petrobras seja a operadora única do pré-sal.

Confira as reivindicações da categoria

1 – Manutenção de todos os direitos dos trabalhadores
2 – Recomposição do efetivo
3 – Nova estrutura organizacional
4 – Nova política de saúde, meio ambiente e segurança
5 – Manutenção da Petrobras Distribuidora S/A
6 – Manutenção dos investimentos nos campos maduros
7 – Incorporação integral de unidades controladas e subsidiárias (entre elas a Transpetro)
8 – Conclusão dos projetos iniciados em 2014 (Abreu e Lima, Comperj, Fafen e plataformas)
9 – Manutenção dos investimentos na indústria nacional
10 – Disponibilidade de unidades termelétricas para atendimento das necessidades do País
11 – Manifestação de plena condição e de interesse em permanecer como operadora única dos campos do pré-sal

 

 

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