Nem todo aparato jurídico montado para constranger com chicanas o projeto do presidente Jair Bolsonaro, está aderindo a esse plano. Desta vez, a Procuradoria-Geral da República – mostrando que não teme a patrulha do consórcio midiático da esquerda – trabalhou com o conteúdo dos autos, e reiterou o pedido feito em 28 de julho, de arquivamento das investigações que são feitas contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), além de integrantes do governo, por conta do material reunido pela CPI da Covid no Senado, a famosa CPI do Circo. Entre as dez investigações feitas pela CPI, duas já foram arquivadas pelo STF. Outras seis tiveram pedido de arquivamento pela PGR.
Entenda este caso
Como até agora não foram encontradas provas robustas de alguma irregularidade cometida pelo presidente Jair Bolsonaro, que justifiquem eventual indiciamento, os membros da CPI da Covid, tendo à frente figuras como Renan Calheiros, pediram ao Supremo que a análise dos arquivamentos seja suspensa enquanto o trabalho da Polícia Federal não fosse encerrado.
No entanto, trabalhando dentro das quatro linhas, e bom base nos documentos apresentados, a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, no pedido de arquivamento, alegou que todas as manifestações já feitas no processo são sólidas, e que, mesmo que a Polícia Federal organize as provas já apresentadas, não será capaz de gerar novos elementos.
Parecer da procuradora Lindôra Araújo
“Conquanto o relevante papel exercido pelas comissões parlamentares de inquérito no contexto político e jurídico da República, seus membros, Presidente, Vice-Presidente e Relator não estão investidos de poderes para vindicar diligências no âmbito dos procedimentos investigativo sem curso e na iminência de serem arquivados, na medida em que são terceiros desprovidos de autorização legal para intervir como assistente de acusação. Diante do exposto, o Ministério Público Federal manifesta-se pelo indeferimento do pedido formulado pelo Presidente, Vice-Presidente e Relator da CPI da Pandemia, Senadores da República Omar Aziz, Randolfe Rodrigues e Renan Calheiros, ao tempo em que reitera a promoção de arquivamento apresentada em 28 de julho de 2022.”
70 mil ou 4 mil pessoas?
O primeiro grande comício de campanha do ex-presidiário Lula no sábado (20), no Vale do Anhangabaú em São Paulo, escancarou a distância entre o mundo real e as pesquisas de institutos de pesquisa amestrados, os mesmos que já garantiram que Fernando Haddad seria eleito presidente da República; Dilma Rousseff, senadora; e Manuela prefeita de Porto Alegre. A coordenação de campanha, na mesma toada das pesquisas, anunciou a presença de 70 mil pessoas. A estimativa técnica feita por drones marcou cerca de 4 mil pessoas no local. Pela margem de erro dos institutos de pesquisa, está tudo certo…. 70 mil para 4 mil.