Sábado, 15 de março de 2025
Por Redação O Sul | 14 de março de 2025
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro teve o 20º melhor desempenho em 2024 no ranking de crescimento divulgado pela agência de classificação de risco Austin Rating, que considera as informações de 64 países.
O resultado fez o Brasil encerrar o ano de 2024 como a 10ª maior economia do mundo, posto que deve manter em 2025, conforme as projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O PIB do Brasil cresceu 3,4% em 2024 ante 2023, segundo os dados das Contas Nacionais trimestrais publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O avanço brasileiro superou o desempenho da economia de países como Espanha (3,3%), Estados Unidos (2,8%), Coreia do Sul (2,1%), Canadá (1,6%), México (1,5%), França (1,0%), Reino Unido (1,0%) e Itália (0,6%).
Considerando os países que integram o grupo dos Brics, o crescimento do Brasil teve magnitude inferior ao da Índia (6,5%) e da China (5,0%), mas superior ao da África do Sul (0,5%). A Austin ressalta que o resultado do PIB da Rússia deve ser divulgado apenas no próximo dia 19.
Em valores correntes, o PIB do Brasil totalizou R$ 11,7 trilhões em 2024. Em dólares, a economia brasileira ficou na décima colocação no ranking de maiores economias do mundo, atrás apenas dos PIBs de Estados Unidos, China, Alemanha, Japão, Índia, Reino Unido, França, Itália e Canadá.
– Veja ranking completo:
* 1) Macau (9,8%)
* 2) Tadjiquistão (8,3%)
* 3) Vietnã (7,1%)
* 4) Índia (6,5%)
* 5) Armênia (6,3%)
* 6) Malta (6,0%)
* 7) Mongólia (5,9%)
* 8) Filipinas (5,6%)
* 9) Malásia (5,1%)
* 10) Indonésia (5,0%)
* 11) China (5,0%)
* 12) Costa Rica (4,4%)
* 13) Taiwan (4,3%)
* 14) Cingapura (4,2%)
* 15) Cazaquistão (4,0%)
* 16) Sérvia (3,9%)
* 17) Croácia (3,8%)
* 18) Dinamarca (3,6%)
* 19) Chipre (3,5%)
* 20) Brasil (3,4%)
* 21) Nigéria (3,4%)
* 22) Peru (3,3%)
* 23) Turquia (3,3%)
* 24) Espanha (3,3%)
* 25) Polônia (2,8%)
* 26) Estados Unidos (2,8%)
* 27) Lituânia (2,8%)
* 28) Hong Kong (2,6%)
* 29) Tailândia (2,5%)
* 30) Paquistão (2,5%)
* 31) Bulgária (2,4%)
* 32) Noruega (2,2%)
* 33) Eslováquia (2,1%)
* 34) Coreia do Sul (2,1%)
* 35) Portugal (1,9%)
* 36) Malauí (1,8%)
* 37) Colômbia (1,8%)
* 38) Moçambique (1,6%)
* 39) Eslovênia (1,6%)
* 40) Canadá (1,6%)
* 41) México (1,5%)
* 42) Tunísia (1,4%)
* 43) Suíça (1,4%)
* 44) Arábia Saudita (1,3%)
* 45) Irlanda (1,2%)
* 46) Austrália (1,1%)
* 47) França (1,0%)
* 48) Israel (1,0%)
* 49) Bélgica (1,0%)
* 50) República Tcheca (1,0%)
* 51) Suécia (1,0%)
* 52) Reino Unido (1,0%)
* 53) Holanda (0,9%)
* 54) Romênia (0,8%)
* 55) Islândia (0,6%)
* 56) Hungria (0,6%)
* 57) Itália (0,6%)
* 58) África do Sul (0,5%)
* 59) Japão (0,1%)
* 60) Finlândia (-0,2%)
* 61) Alemanha (-0,2%)
* 62) Estônia (-0,3%)
* 63) Letônia (-0,5%)
* 64) Áustria (-1,2%).
PIB
O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no Brasil dentro de um período determinado, geralmente em um ano ou em um trimestre. Ele é uma das principais métricas para medir o desempenho econômico de um país, representando o valor total da produção de uma economia.
O PIB é utilizado para entender a saúde econômica de um país, avaliando sua capacidade de gerar riquezas e o crescimento ou retração de sua economia. Quando o PIB cresce, isso indica que a economia está se expandindo, com aumento na produção e no consumo. Quando o PIB encolhe, pode ser um sinal de crise ou recessão econômica.
O PIB brasileiro pode ser calculado de três formas principais:
* Pela ótica da produção: A soma de todas as riquezas produzidas nos diferentes setores da economia, como agricultura, indústria e serviços.
* Pela ótica da renda: A soma de todas as rendas geradas na produção de bens e serviços, incluindo salários, lucros e impostos.
* Pela ótica da despesa: A soma de todas as despesas realizadas com a compra de bens e serviços dentro da economia, incluindo o consumo das famílias, os investimentos das empresas, os gastos do governo e as exportações líquidas (exportações menos importações).