O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta quinta-feira (6), que o ministro da Secretaria Extraordinária para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, ficará no Estado até que a situação esteja solucionada.
Lula esteve no Rio Grande do Sul pela quarta vez desde o início da calamidade.
“Vocês estão tendo a minha palavra, vocês tiveram a palavra dos meus ministros e vocês têm o [Paulo] Pimenta aqui, que vai ficar aqui até a gente resolver o problema”, disse o presidente.
“Quando não tiver mais problema, eu levo o Pimenta embora para Brasília, para ele cuidar da vida dele e me ajudar na comunicação”.
A secretaria extraordinária, sob o comando de Pimenta, foi oficializada em uma medida provisória assinada em 15 de maio.
Na época, a oposição fez duras críticas à escolha do então chefe da Secretaria Especial da Comunicação, que também é gaúcho, para o cargo. O argumento era de que o ministro poderia usar o posto para tirar vantagens políticas nas eleições de 2026 — quando poderia ser escolhido como candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul.
Lula pediu reiteradamente que o que aconteceu no Estado não caia no esquecimento.
“É importante que a gente não permita que aconteça aqui no Rio Grande do Sul o que já aconteceu tantas vezes nesse país. Há uma desgraça, a televisão divulga, as pessoas choram, ficam comovidas, o tempo vai passando. Daqui a pouco, todo mundo esqueceu, aquilo que foi prometido não foi feito e somente quem cai na desgraça é o povo pobre que mora em lugares mais degradantes”, afirmou.
“Nós não vamos deixar o que aconteceu nesse estado cair no esquecimento. Nós vamos ajudar as pessoas das cidades, as pessoas do campo, aqueles trabalhadores, os empresários a recuperarem a sua capacidade de investimento, de recuperação das suas empresas. E nós vamos fazendo tudo de acordo com a lei”, acrescentou o presidente em outro momento.