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Piora estado de saúde de Guilherme Karam, e pai do ator diz que “só resta pedir a Deus que ele não sofra”

Guilherme Karam, que interpretou o personagem Raposão, em "O Clone", sofria de doença degenerativa. (Foto: João Miguel Jr./Divulgação)

Prestes a completar 58 anos, em outubro, Guilherme Karam não tem muitos motivos para comemorar. Há pouco mais de um ano internado no Hospital Naval Marcílio Dias, no Rio de Janeiro, o ator teve uma piora em seu quadro de saúde.

Karam segue em seu tratamento para a síndrome de Machado-Joseph, uma doença degenerativa, mas segundo seu pai, Alfredo Karam, nas últimas semanas o ator teve uma piora.

“Estive no hospital, como sempre faço, e ele não está bem. Já vi a mesma coisa acontecer com o irmão e a mãe dele. O pulmão começou a dar problemas”, relata ele: “Infelizmente, não tenho boas notícias. Só resta pedir a Deus para que ele não sofra”.

O relato triste do pai, almirante que foi ministro do governo Figueiredo, é de alguém desesperançoso. Guilherme Karam perdeu a mãe e um irmão com a mesma doença, infelizmente hereditária.

As visitas que aconteciam há seis meses, quando o ator passou a permitir a presença de poucos amigos como a atriz Tessy Callado, também cessaram.

“Ele não fala mais, só se comunica com os olhos. É difícil aceitar ser visto assim”, justifica Alfredo.

Guilherme é dependente do pai, mas recebe um salário da TV Globo, onde trabalhou até fazer “América”, há dez anos.

“É pelo reconhecimento do trabalho dele, de tudo o que ele fez lá”, avalia o pai: “Eu conto com Deus e minha fé. Tudo o que não queria é que meus filhos sofressem. Mas essa doença é minha sina”. (Carol Marques/AG)

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