Domingo, 17 de novembro de 2024
Por adm | 27 de janeiro de 2020
A maioria dos países, hoje em dificuldades, ignoraram ensinamento do economista Milton Friedman, Prêmio Nobel de Economia.
Foto: ReproduçãoEsta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Na bolsa de previsões da Assembleia Legislativa, o placar aponta para retirada do projeto sobre previdência dos policiais militares e aprovação dos demais, durante a convocação extraordinária que começa hoje.
Em defesa das minorias
O deputado Ibsen Pinheiro, falecido sexta-feira, foi autor do projeto aprovado e transformado em lei a 21 de setembro de 1990, “estabelecendo os crimes e as penas aplicáveis aos atos discriminatórios ou de preconceito de raça, cor, religião, etnia ou procedência nacional, praticados pelos meios de comunicação ou por publicação de qualquer natureza”.
Memória
Hoje, completam-se 75 anos da libertação do campo de extermínio de Auschwitz, mantido pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Uma data que não deve ser esquecida para que os assassinatos em massa nunca mais ocorram.
Os que não admitem limites
A Maplecroft é uma consultoria estratégica com sede na Inglaterra. Seu trabalho inclui a análise dos principais riscos políticos, econômicos, sociais e ambientais que afetam os negócios e os investidores globais. Com base em banco de dados prevê que, este ano, 75 dos 125 países avaliados terão aumento na agitação civil. Entre os motivos, está a pressão para que os governos concedam mais vantagens a determinadas categorias que sabem se mobilizar.
A verdade incomoda
O norte-americano Milton Friedman recebeu o Prêmio Nobel de Economia em 1976. A maioria dos países não quis seguir o que sempre apontou: “No setor público, o desperdício de recursos é a norma, sendo sempre mais grave do que a escassez dos mesmos.”
Outro ensinamento de Friedman: “Nós temos um sistema político que aumenta impostos sobre o trabalho e subsidia o não-trabalho.”
É assim
Há ditado antigo que muitos economistas usam: os governos criam expectativas e decepcionam quando a miragem se desfaz.
Um susto maior que o outro
A inflação de janeiro de 1986 chegou a 16,2 por cento, batendo recorde. Governo e população não imaginavam que índices muito mais altos estavam por vir.
Acréscimo de qualidade
O jornalista Kenny Braga filiou-se ao Partido Solidariedade e concorrerá à Câmara Municipal de Porto Alegre.
Aplicou o freio
A 10 de fevereiro, o PT completará 40 anos.
Um dos momentos definidores de sua trajetória ocorreu a 27 de janeiro de 1990, quando adotou, surpreendentemente, uma linha mais conservadora. Luiz Inácio Lula da Silva, criticando a corrente interna Convergência Socialista, inspirada em teorias e práticas de Leon Trostky, disse: “O PT não admite um partido dentro do partido. Se quiser ter seu jornal próprio, sede e documentos próprios, como vem ocorrendo atualmente, terá de sair do PT”.
O grupo se afastou para criar o Partido Socialista dos Trabalhadores Unido (PSTU), bem mais radical do que o PT.
Outro registro
Passaram-se 26 anos e a memória de muitos não reteve o que ocorreu a 27 de janeiro de 1994: lideranças do PSDB e o governo Itamar Franco propuseram ao ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, a renúncia de sua candidatura à Presidência da República para facilitar a aprovação do Plano Real.
Fernando Henrique respondeu: “Não posso renunciar ao que não existe.” Foi uma forma de acalmar os medrosos. Ele já tinha pesquisas mostrando as chances de vitória na eleição de outubro, o que ocorreu.
De causar inveja
Uma das tarefas mais fáceis para o governo brasileiro é atrair capitais estrangeiros. Temos uma das melhores matrizes energéticas do mundo, a maior parte de origem renovável. Dez por cento dos recursos hídricos do mundo estão em nosso país e nem a metade é explorada. Portanto, um potencial imenso.
Tudo tem limite
Gestores públicos costumam se encorajar, passando a pensar o impossível. Podem voar, desde que não joguem mais impostos nos ombros da população.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.