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Pix registra 134 milhões de transações em um só dia: novo recorde

O Pix foi pensado e desenvolvido pelo Banco Central entre 2016 e 2020. (Foto: Reprodução)

O volume diário de transações feitas por meio Pix bateu um novo recorde no fim da última semana. Segundo o Banco Central (BC), na sexta-feira (7), foram registradas 134,8 milhões de operações.

Um dia antes, na quinta-feira (6), foram 129,4 milhões de transações, segundo maior volume diário. O recorde anterior, segundo o BC, era de 7 de junho. Na ocasião, as transações no dia chegaram a 124,7 milhões.

“Os números reforçam a relevância do Pix, meio de pagamento disponibilizado à população brasileira em novembro de 2020, no funcionamento da economia nacional”, diz o Banco Central, em nota.

O Pix foi pensado e desenvolvido pelo BC entre 2016 e 2020. O grupo de trabalho que criou o Pix, entretanto, foi instituído somente em maio de 2018, no governo do ex-presidente Michel Temer, com cinco subgrupos destinados a debater temas específicos como segurança e agilidade.

Cerca de 130 instituições, entre associações representativas, instituições bancárias, instituições de pagamento, cooperativas, entidades governamentais, infraestruturas do mercado financeiro, fintechs, marketplaces, consultorias e escritórios de advocacia, participaram das discussões.

Mais de 149 milhões de usuários e 613,7 milhões de chaves cadastradas no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT) do BC estão habilitadas a realizar transferências Pix.

O sistema de pagamentos instantâneos abocanhou participação no mercado de instrumentos de pagamentos e atingiu 29% de todas as transações registradas em 2022, contra 16% do total em 2021.

Essa modalidade de pagamentos começou no fim de 2020. O principal objetivo foi aumentar a digitalização das transações financeiras no Brasil.

“A partir do final de 2020, o expressivo crescimento do uso do Pix reduziu, em termos relativos, a participação dos demais meios de pagamento e de transferência na quantidade total de transações financeiras”, informou o Banco Central.

De acordo com a instituição, a evolução da quantidade de transações por meio do Pix demonstra que esse instrumento teve importante papel no significativo aumento na quantidade de transações do ecossistema de pagamentos como um todo, proporcionando a participação de pessoas que nunca haviam realizado transferências.

“Em apenas dois anos de operação, entre novembro de 2020 e dezembro de 2022, o Pix tornou-se o instrumento com maior quantidade anual de transações”, acrescentou o Banco Central.

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