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Planalto finaliza montagem do CCBB para equipe de transição; Lula e Alckmin terão gabinetes

Novo governo terá R$ 3,2 milhões para trabalhar até 31 de dezembro. (Foto:Divulgação CCBB/Reprodução Agência Brasil)

A equipe do presidente Jair Bolsonaro (PL) finalizou nesta segunda-feira (07), a montagem do CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) para sediar o governo de transição. Já estão preparados os gabinetes reservados para o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e para o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB).

Além das salas reservadas à chapa eleita, o novo governo terá à disposição 15 gabinetes para as demais autoridades, quatro salas de reuniões e um coworking para 39 pessoas. Computadores, telefones e impressoras estão devidamente instalados. Quem comanda a parte administrativa da transição pelo lado do atual governo é o secretário especial de Administração da Secretaria-Geral da Presidência, Clovis Curado.

A legislação obriga o presidente Jair Bolsonaro (PL) a disponibilizar ao adversário uma estrutura com gabinete, cargos, veículos em Brasília, com recursos do orçamento da própria Presidência da República.

De acordo com a lei orçamentária deste ano, o novo governo terá R$ 3,216 milhões para trabalhar até 31 de dezembro. A lei prevê a criação de até 50 cargos para a equipe de transição a serem indicados pelo presidente eleito, que deverão ser municiados pela equipe do atual governo com informações relativas às contas públicas, aos programas e aos projetos do governo federal.

O senador Rogério Carvalho (PT-SE) passou nesta segunda-feira pelo CCBB para conferir a estrutura montada. “A estrutura é boa. A inteligência ainda está em São Paulo, articulando fora daqui”, brincou o parlamentar. Lula e Alckmin devem visitar o local entre terça e quarta-feira.

Apesar da presença na sede do governo de transição, Carvalho negou que vá integrar o time da passagem de bastão. “Sou senador e vou continuar trabalhando no Senado para não misturar as bolas. Vamos começar respeitando as institucionalidades. Se eu for chamado para dar uma opinião, conversar sobre algum tema, estarei contribuindo. Mas é óbvio que essa é tarefa de quem vai ocupar espaço no Executivo”, acrescentou.

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