O planeta registrou, no último domingo (21), o dia mais quente da história. Todavia, o recorde foi quebrado em cerca de 24 horas. A Terra sofreu com o segundo dia consecutivo de um calor recorde, segundo o monitor climático da União Europeia anunciou nesta quarta-feira (24).
Dados preliminares do Serviço de Alterações Climáticas Copernicus (C3S) mostraram que a temperatura média global diária foi de 17,15 graus Celsius na segunda-feira (22), o dia mais quente já registrado desde 1940. O valor foi 0,06°C mais quente do que no dia anterior, 21 de julho, que também quebrou, por uma pequena margem, a temperatura mais alta de sempre estabelecida um ano antes.
Julho de 2024 marcou o 13º mês consecutivo mais quente desde o início dos registros, em comparação com os meses correspondentes dos anos anteriores. Cientistas do clima alertam que este ano deverá ser o ano mais quente da história, superando 2023, que atualmente detém o título.
Isso se deve em parte ao efeito do El Niño, fenômeno natural responsável por aquecer as águas do Oceano Pacífico e que aumenta o impacto das mudanças climáticas causadas pelo homem no aquecimento do planeta.