Por Redação O Sul | 30 de abril de 2023
A reestruturação do plano, criado em 2006, terá a participação do governo e da sociedade
Foto: Gui Maia/Cultura RJCom o objetivo de incentivar o hábito da leitura no País, ampliar o número de bibliotecas e facilitar o acesso da população à literatura, o Plano Nacional do Livro e Leitura será reestruturado.
“Vamos implementar, mais uma vez, o Plano Nacional do Livro e Leitura, no sentido de fazer com que o Brasil se torne uma sociedade leitora”, disse o diretor de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas do Ministério da Cultura, Jéferson Assumção.
A reestruturação do plano, criado em 2006, terá a participação do governo e da sociedade, envolvendo os ministérios da Cultura e da Educação, além de leitores, editores, escritores, livreiros e a cadeia produtiva e distributiva do livro. “Este ano, vamos reorganizar a base dessa participação e reestruturar o plano para os próximos dez anos”, revelou Assumção.
Cinco princípios nortearão o plano de 2023 a 2033. O primeiro é fazer com que o livro esteja mais presente no cotidiano das pessoas, de forma que se tenha a sociedade pensando o livro, a leitura e a literatura. Outro é trabalhar nas escolas a formação de leitores, não apenas do ponto de vista funcional, para passar no vestibular, mas de forma cultural, para que o hábito de ler seja criado e permaneça.
Os outros princípios que nortearão o plano nacional são o incentivo à leitura em família, a ampliação do número de bibliotecas no País para facilitar o acesso aos livros e a busca de meios para viabilizar a redução do preço dos livros a fim de ampliar o acesso a esse bem cultural.
“Pesquisas mostram que quando o brasileiro sai da escola, deixa de ler. Quando sai da universidade, deixa de ler”, destacou o diretor do Ministério da Cultura.
