A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) fixou o teto máximo de reajuste dos planos de saúde individuais ou familiares em 13,55%. O percentual é válido para o período de maio de 2015 a abril de 2016. Trata-se do maior aumento anual autorizado pela agência reguladora desde 2005 (11,69%). A inflação no último ano foi de 6,41%.
O reajuste incide sobre os contratos médico-hospitalares individuais/familiares contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98. A alta atinge cerca de 8,6 milhões de beneficiários, o que representa 17% do total de 50,8 milhões de consumidores de planos de assistência médica no Brasil.
A metodologia utilizada pela ANS para calcular o índice máximo de reajuste dos planos individuais é a mesma desde 2001 e leva em consideração a média dos percentuais de aumentos aplicados pelas operadoras aos planos coletivos com mais de 30 beneficiários. O percentual definido pela agência é um teto. Ou seja, os planos podem aplicar um aumento menor ou mesmo manter o preço atual do serviço. De acordo com a agência, a cobrança com o índice de reajuste será feita a partir do mês de aniversário do contrato de cada usuário.