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Economia Plataforma de apostas é acusada de operar pirâmide financeira

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A modalidade continua em limbo jurídico, já que não há regulação específica. (Foto: Reprodução)

Golpes conhecidos como pirâmide financeira continuam tirando dinheiro de muitos investidores. Um dos mais recentes, aplicado por uma empresa de apostas esportivas chamada BET 4 Invest, envolve aproximadamente 800 pessoas, algumas com aportes na casa de R$ 500 mil. A empresa prometia ganhos de 3% a 10% ao mês, bem acima da média praticada por grandes instituições financeiras.

A Justiça já distribuiu dez processos, alguns deles envolvendo mais de uma pessoa, contra a BET 4, com sede em Alphaville, e o grupo Rondominas, de Rondônia, que comprou a empresa de investimentos em junho. Segundo os clientes, foi a partir desse período que não conseguiram mais sacar o dinheiro aplicado. Criada em 2018, a BET 4 informava que o retorno das aplicações vinha de apostas no mercado esportivo.

O advogado Simon Zveiter, do escritório S Zveiter Advocacia, representa várias vítimas da BET 4 que, juntas, somam perdas de mais de R$ 1 milhão. Segundo ele, a BET 4 pertencia a Bruno Lima Modesto, que, em junho, vendeu a empresa para Leandro dos Santos Galvão, dono da Rondominas.

Apontado como advogado de Galvão, Felipe Custódio B. Silva afirma que foi contratado para realizar um plano de ação para pagar os valores devidos aos clientes da BET 4. O dinheiro nunca chegou, e ele saiu do caso. Para Silva, a Rondominas seria uma empresa de fachada.

Em contato com Galvão, a reportagem conseguiu apenas o telefone de seu “jurídico”. A advogada que atendeu não quis revelar seu nome completo e disse que está “tomando medidas judiciais cabíveis” contra Modesto, que seria o responsável pelo não pagamento aos investidores.

“Ele sumiu”, afirmou ela. Modesto também não foi localizado pela reportagem.

Setor imobiliário

A incorporadora Even e a startup Amora fecharam uma parceria para criar novos mecanismos para a comercialização de imóveis. O modelo oferecido pela startup possibilita que parte do aluguel dos clientes se torne a entrada para aquisição do imóvel caso esses consumidores queiram se tornar os proprietários no futuro.

O modelo de negócios passará a ser oferecido em alguns estandes da Even, companhia que desenvolve empreendimentos residenciais de médio e alto padrão em São Paulo.

Fundada em 2021, a Amora é uma proptech (startup de propriedades imobiliárias) destinada a pessoas que não conseguem comprar um imóvel nos modelos tradicionais de financiamento. Com uma entrada de 5%, ela adquire o imóvel escolhido pelo futuro comprador, que faz um contrato de aluguel durante três anos. Ao fim do período, parte do valor arrecadado da mensalidade retorna como um “cashback” que passa a ser a entrada da compra final.

Em 2022, a Amora fez sua primeira rodada de investimentos, no valor de US$ 3,2 milhões. O aporte foi liderado pelo GFC, fundo global de venture capital que já investiu em empresas como LinkedIn, Facebook e Trivago.

O objetivo agora é manter o foco em imóveis na Grande São Paulo e aumentar e aperfeiçoar parcerias com imobiliárias e construtoras, exatamente como a feita com a Even, informou a empresa em comunicado distribuído à imprensa.

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https://www.osul.com.br/plataforma-de-apostas-e-acusada-de-operar-piramide-financeira/ Plataforma de apostas é acusada de operar pirâmide financeira 2022-08-26
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