A prefeitura de Porto Alegre passa a realizar um monitoramento da cheia histórica do Guaíba a partir desta segunda-feira (13). O sistema pode ser acessado aqui.
Os mapas trazem dados exclusivos, ao considerarem o relevo da cidade. Neles, é possível combinar informações, como a população de cada bairro afetado e projetar ações para mitigar o avanço da água.
“Essa tecnologia é essencial para o período de reconstrução da cidade, assim que a água baixar, ao analisarmos o percurso e projetarmos as medidas de resposta”, explica o secretário de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus), Germano Bremm.
O mapa cruza dados coletados via satélite com medições topográficas oficiais. É possível monitorar o deslocamento e nível da água na cheia do mês de maio em cada região da cidade. Nas imagens, são consideradas as elevações dos terrenos, o que possibilita verificar o alcance da água em cada via.
“O objetivo é mensurar danos humanos e ambientais, além de prejuízos econômicos, tanto públicos quanto privados”, completa a coordenadora de planejamento urbano da Smamus, Vaneska Paiva Henrique.
A plataforma informa ainda sobre quantos e quais prédios públicos de Porto Alegre foram atingidos pela cheia do Guaíba, além dos impactos econômicos e estruturais causados na cidade.