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Plenário da Câmara aprova PEC do Orçamento Impositivo

O Plenário aprovou, por 378 votos a 8, em segundo turno, a PEC do Orçamento Impositivo (34/19). (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Orçamento Impositivo foi aprovada pelo plenário da Câmara, em dois turnos, nesta quarta-feira (5). No texto, o governo federal fica obrigado a liberar a verba de emendas parlamentares de bancada para ações previstas no Orçamento. As chamadas emendas de bancada são as alterações propostas por deputados e senadores de cada estado, para ações específicas naquela unidade da Federação.

O substitutivo apresentado pelo relator, deputado Carlos Henrique Gaguim (DEM-TO), manteve o texto aprovado no Senado em abril e, dessa forma, a PEC segue para a sanção presidencial.

O texto aponta aplicação de 0,8% da receita corrente líquida (RCL) em 2020, diferentemente do 1% aprovado pela Câmara. Metade dos recursos será obrigatoriamente destinada a obras estruturantes. Os compromissos de anos anteriores ainda não pagos, os chamados restos a pagar, poderão ser considerados para fins de cumprimento da execução das emendas, mas agora sem limite definido – o Senado aprovou até 0,5% da RCL, mas o substitutivo da comissão especial não cita números.

“A nova abordagem do papel do orçamento público implica o compromisso de devolução à sociedade de bens e serviços, em contrapartida à tributação, cabendo sua aplicação plena às programações que integram programas temáticos ou finalísticos”, justificou o relator da proposta na Câmara.

Para o deputado Hélio Leite (DEM-PA), a proposta representa “não só recursos para Municípios e para o Estado, mas representa a independência deste Poder tão importante para a Nação”.

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