Quarta-feira, 22 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 17 de julho de 2015
O PMDB afirmou nesta sexta-feira (17), por meio de nota, que a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de romper com o governo Dilma Rousseff e aderir à oposição é “pessoal”. Segundo a sigla, qualquer decisão “partidária” nesse sentido só pode ser tomada pela executiva nacional, conselho político e diretório nacional.
“A manifestação de hoje do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, é a expressão de uma posição pessoal, que se respeita pela tradição democrática do PMDB. Entretanto, a presidência do PMDB esclarece que toda e qualquer decisão partidária só pode ser tomada após consulta às instâncias decisórias do partido: comissão executiva nacional, conselho político e diretório nacional”, afirmou a sigla em nota.
Os deputados Silvio Costa (PSC-PE) e Ivan Valente (PSOL-RJ) cobraram o afastamento de Cunha do comando da Casa. “Toda vez que um ministro é acusado, a primeira providência que o Parlamento toma é pedir o afastamento do ministro. A primeira providência que estou tomando é pedir o afastamento temporário do Eduardo Cunha enquanto a Operação Lava-Jato não for concluída”, disse Costa, um dos vice-líderes do governo na Câmara.