Terça-feira, 07 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 31 de março de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
É no mínimo estranho que, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, deputados do PMDB, PP e PT estejam juntos no movimento para boicote à instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar as denúncias de grosseiros desvios em favor de empresas, ocorrida no Badesul, na gestão do governador Tarso Genro.
Quem está dizendo que ocorreram estas barbaridades é o relatório de 112 páginas, resultado de uma sindicância instaurada pela Procuradoria-Geral do Estado. Estamos falando de um rombo estimado em R$ 157 milhões de reais.
Rombo é maior que economia do pacote em um ano
A dimensão do rombo constatado no Badesul – R$ 157 milhões – pode ser comparada com o que o governo do Estado espera economizar com a demissão entre 1,1 mil e 1,2 mil servidores entre efetivos e cargos de confiança com o pacote fiscal que vem sendo votado por etapas na Assembleia Legislativa. O governo espera que as medidas proporcionem aos cofres do estado uma economia de R$ 146,9 milhões por ano. Já o rombo do Badesul que os deputados da base, junto com a bancada do PT, não querem investigar é estimado, por baixo, em R$ 157 milhões.
Fabiano será secretário
O ex-deputado Fabiano Pereira será mesmo secretário do governo. Nas mudanças que serão feitas no primeiro escalão, a partir da saída do PDT do governo, o PSB voltará a ser prestigiado.
Marcel Van Hatten e o protesto de domingo
O deputado estadual Marcel Van Hatten (PP) ironizou as críticas de petistas no Legislativo à adesão ao movimento contra a corrupção no último domingo:
– Petista criticando tamanho de protesto é piada. Hoje, o partido não reúne nem 10% do número de pessoas que foi às ruas domingo. Se for contra corrupção, nem 1% – mesmo esgotando o estoque de mortadela de toda a cidade
Crítico in loco da PEC 287
Crítico da reforma da Previdência proposta pelo governo federal, o presidente da Ajuris (Associação dos Juízes do RS), Gilberto Schäfer, fez questão de assistir em Brasília, nessa quinta-feira, à última audiência pública da Comissão Especial que trata do tema e que ouviu o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. “Nos solidarizamos com os trabalhadores, inclusive rurais, diante desta proposta nefasta”, disse.
Fazenda resiste a mudanças na Previdência
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse ontem que a proposta que o governo apresentou para a reforma da Previdência é a que está colocada. Ele não fez comentários sobre possíveis mudanças e recuos no texto original. “O ideal é que o relatório seja aprovado integralmente”, afirmou, após participar de audiência pública na comissão especial da reforma da Previdência na Câmara.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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