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PMs se recusam a participar de reconstituição do caso Ágatha

Ágatha é a quinta criança vítima de tiroteios no RJ apenas em 2019. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Os 11 policias militares que se envolveram, direta ou indiretamente, na morte da menina Ágatha Félix, se recusaram a participar da reprodução simulada do momento da morte da menor, por orientação da defesa. A reprodução ocorreu nesta terça-feira (1°), no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro.

Segundo o diretor do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), delegado Antônio Ricardo, a simulação poderá revelar se na noite do dia 20 de setembro havia troca de tiros no momento da morte de Ágatha, conforme sustentam os PMs, ou não, conforme relatos de testemunhas. “Nós esperamos chegar à conclusão sobre quem efetuou o disparo que matou a menina Ágatha. Queremos confrontar as versões apresentadas em sede policial com o que podemos presenciar aqui no local. A ideia é saber se houve confronto ou não”, disse o delegado, momentos antes de iniciar a reconstituição.

A Kombi onde a estudante estava, juntamente com a mãe e outros passageiros, foi levado ao local, na Fazendinha, no Complexo do Alemão. Para garantir a segurança da perícia, foi mobilizado um contingente de 70 policiais civis e três carros blindados, conhecidos como caveirões.

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