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Poderes discutem mecanismo de financiamento para reconstrução de prédios públicos depredados em Brasília

O custo do quebra-quebra causado pelos vândalos foi estimado em R$ 11,4 milhões. (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Os Três Poderes discutem a criação de um fundo de investimento para ajudar na reconstrução dos prédios públicos que foram depredados no dia 8 deste mês, em Brasília, por manifestantes extremistas.

O tema tem sido tratado entre representantes da iniciativa privada com integrantes do Executivo, Legislativo e Judiciário. Na semana passada, o assunto foi levado à presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Rosa Weber, e deve ser abordado com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

A ideia é que o fundo de investimento receba recursos da iniciativa privada e de entidades públicas. Os detalhes sobre a criação do mecanismo de financiamento ainda estão em discussão.

O Ibram (entidade que reúne empresas do ramo da mineração) já anunciou uma doação de R$ 1 milhão. A expectativa de participantes das negociações é de que o fundo de investimento possa chegar a um montante de até R$ 5 milhões, o que cobriria parcela dos danos acusados pelos vândalos.

Segundo cálculos iniciais, o prejuízo causado pelas depredações em Brasília podem chegar a até R$ 20 milhões. O prédio público mais afetado foi o do Supremo, cujo impacto é calculado em torno de R$ 8 milhões.

No STF, o trabalho de reconstrução da sede do Poder Judiciário deve ser conduzido pela ministra Cármen Lucia. A ideia é que o plenário da Corte seja reconstruído até 1º de fevereiro, na reabertura do ano judiciário. Na semana passada, a Polícia Federal concluiu a perícia no prédio depois dos atos criminosos. A previsão é de que o laudo descritivo seja liberado em cerca de 30 dias.

Os papiloscopistas da Polícia Federal coletaram digitais, materiais genéticos, pegadas e outros itens que podem identificar como ocorreram os crimes contra a Suprema Corte.

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