Os agentes da polícia britânica que investigam o desaparecimento da menina Madeleine McCann em 2007 em Portugal vão ter um fundo extra de 85 mil libras (cerca de R$ 397 mil reais) para ampliar os esforços de busca pela criança por mais seis meses, segundo o Ministério Britânico do Interior.
Esse fundo servirá para ampliar as investigações da Operação Grange entre os dias 1º de abril até o final de setembro deste ano.
Na última vez que ela foi vista, em maio de 2007, a pequena “Maddie”, à época com apenas 3 anos, dormia com seus irmãos no quarto de um apartamento alugado pelos seus pais em um vilarejo português conhecido como Praia de Luz.
A Polícia Metropolitana de Londres (MET, na sigla em inglês) tem investigado diferentes pistas para tentar descobrir o paradeiro da menina, enquanto que os seus pais, Gerry e Kate McCann, dizem que nunca deixaram de procurá-la.
“Depois que a MET solicitou um fundo especial de financiamento para a investigação, o Ministério do Interior confirmou a liberação de 85 mil libras esterlinas para custear todos os gastos operacionais da Operação Grange”, afirmou neste domingo (12), o porta-voz do governo britânico.
O porta-voz disse, ainda, que os recursos requeridos pela polícia são revisados regularmente antes de serem liberados. Nos últimos dez anos, o governo já destinou mais de 11 milhões de libras esterlinas (o equivalente a R$ 42 milhões de reais) ao caso, que provocou uma atração midiática sem precedentes.
“A investigação continua. Não queremos entrar em detalhes sobre a nossa pesquisa para tentar revelar o caso enquanto as investigações estão em andamento”, afirmou um porta-voz da MET.
O tabloide sensacionalista britânico The Sunday Express informa na edição deste domingo que a polícia pretende entrevistar uma pessoa que estava próxima da região onde desapareceu a criança, e que uma operação internacional para tentar encontrá-la está prestes a começar.
(EFE)