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Rio Grande do Sul Polícia Civil age contra organização que movimentou meio bilhão de reais no Rio Grande do Sul

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As ordens judiciais estão sendo cumpridas nos municípios de Porto Alegre, Cruz Alta, Xangri-lá, Capão da Canoa, Tramandaí e Tupanciretã.

Foto: PCRS/Divulgação
As ordens judiciais estão sendo cumpridas nos municípios de Porto Alegre, Cruz Alta, Xangri-lá, Capão da Canoa, Tramandaí e Tupanciretã. (Foto: PCRS/Divulgação)

A Polícia Civil e o Ministério Público Estadual desencadearam, nesta quinta-feira (16), a Operação Succedere, decorrente de investigação de lavagem de dinheiro proveniente de crimes licitatórios e crimes contra a ordem econômica e contra a ordem tributária, praticados por organização criminosa que tem como núcleo uma família de especializada em burlar certames licitatórios.

As ordens judiciais estão sendo cumpridas nos municípios de Porto Alegre, Cruz Alta, Xangri-lá, Capão da Canoa, Tramandaí e Tupanciretã.

“O sofisticado esquema criminoso se estendeu por mais de uma década, resultando em enorme prejuízo ao erário e consequente lucro aos criminosos, o que permitiu que fosse constituído vultoso patrimônio, o qual está sendo atacado nessa operação”, segundo a Polícia Civil.

No curso das investigações foi apurado que uma parte significativa desses valores foi sistematicamente lavado, de diversas formas: contas foram abertas em nome de terceiros, veículos foram adquiridos e registrados em nome de “laranjas”, imóveis de luxo tiveram propriedade atribuída a pessoas da confiança. Além disso, houve diversificação em investimentos variados, a exemplo da compra de parte do passe de jogadores de futebol, investimentos na construção civil e até em plantações de soja.

A PC informou que 57 contas judiciais serão bloqueadas, no valor de R$ 565 milhões. Além de Trinta e oito imóveis colocados em indisponibilidade e a busca e apreensão de 28 veículos. Ainda, será dado cumprimento a 37 Mandados de busca e apreensão em imóveis e empresas de investigados buscando indícios de autoria e materialidade dos crimes investigados.

A organização criminosa figura, como ré, em aproximadamente 11 mil ações judiciais, notadamente no ramo trabalhista, bem como gerou prejuízo em tributos ao erário na ordem de R$ 200 milhões.

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