Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 1 de novembro de 2023
Criança foi encontrada durante patrulhamento dentro de comunidade na zona norte do Rio de Janeiro
Foto: ReproduçãoA polícia do Rio de Janeiro resgatou o recém-nascido Ravi Cunha, que havia sido sequestrado na madrugada desta quarta-feira (1º) na maternidade Maria Amélia, localizada no centro do Rio. A criança foi localizada na comunidade do Borel, na zona norte da cidade.
Ravi foi sequestrado por uma mulher, que entrou e saiu do hospital portando uma bolsa. As câmeras de segurança do estabelecimento registraram o ato. A Polícia Civil foi imediatamente informada, e o caso foi oficialmente registrado na 4ª Delegacia de Polícia.
Durante uma patrulha na comunidade do Borel, os policiais militares receberam uma denúncia que indicava o possível paradeiro da suspeita. Um vizinho da suspeita do sequestro, no Morro do Borel, fez uma denúncia anônima. Após a intervenção, tanto o bebê como a mulher foram encontrados.
A criança foi prontamente encaminhada para a maternidade, enquanto a suspeita foi conduzida à 4ª Delegacia de Polícia. Ravi nasceu nesta terça-feira (31), filho de Nívea Maria e Matheus Maranhão, na maternidade Municipal Maria Amélia Buarque de Hollanda, no Centro do Rio de Janeiro.
Entenda o crime
Cauane Malaquias da Costa, de 19 anos, foi detida por seu envolvimento no sequestro do bebê Ravi Cunha, que foi levado da maternidade com apenas 1 dia de vida. Ela aguardou aproximadamente cinco horas na unidade de saúde, até que teve a oportunidade de sequestrar a criança.
A jovem relatou às autoridades policiais que, após sentar-se em uma cadeira e manter uma conversa com outro paciente, retornou para sua residência, guardando o adesivo que lhe foi concedido após se identificar para visitar Raiane.
Por volta das 19 horas, a suspeita deixou sua residência portando três bolsas. Ela aplicou o adesivo que havia obtido anteriormente e conseguiu ingressar no hospital sem maiores problemas, ainda que anteriormente tenha sido cogitada a possibilidade de uma invasão pela varanda.
Ao chegar à 4ª DP, conduzida por PMs da UPP do Borel, Cauane foi confrontada pela avó paterna de Ravi, Patrícia Cunha Figueira: “Por que você fez isso conosco? Por quê? Que Jesus te perdoe! Ele te ama! Que Ele tenha misericórdia!”.