Quinta-feira, 23 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 27 de dezembro de 2023
Até agora foram identificados três perfis de seguidores do deputado que postaram ameaças contra o presidente.
Foto: Divulgação/Agência BrasilA Polícia Federal (PF) ampliou para três perfis a investigação de ameaças contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas redes sociais. Ainda será apurado se houve alguma responsabilidade do deputado federal Nikolas Ferreira. As informações são da CNN.
Os comentários agressivos foram feitos após uma postagem do parlamentar do PL, partido de Bolsonaro, sobre a virada do ano de Lula numa praia das Forças Armadas no Rio de Janeiro, com a legenda “o pai dos pobres, popular e amado pelo povo”.
Não está claro para a PF, no entanto, se o deputado teve algum envolvimento jurídico relevante com o caso. “Investigação é para apurar fatos. Se ele tiver alguma relação juridicamente relevante com os fatos, será investigado formalmente”, diz uma fonte.
Até agora foram identificados três perfis de seguidores do deputado que postaram ameaças contra o presidente. O primeiro deles, que iniciou a investigação, afirmou que era preciso “fazer uma vaquinha para pagar um mercenário com um rifle de alta precisão”.
O segundo disse que se tratava de uma “oportunidade pros drones de Israel fazerem uma visitinha a tal praia”. Já o terceiro afirmou que “na Bíblia diz que pode matar um ladrão que veio te roubar, então pode fuzilar o Lula de boa”.
O primeiro perfil admitiu que errou, disse que era vítima de perseguição política e fechou a conta. Identificado como André Luiz, ele está sendo investigado pela Polícia Federal. Na terça-feira (26), esse perfil fez uma postagem dizendo que era preciso “fazer uma vaquinha para pagar um mercenário com um rifle de alta precisão”. Em seu último post, o perfil publicou: “Eu errei? Sim! Eu contrataria um mercenário para eliminar o presidente da República? Não, eu gastaria dinheiro com outra coisa”.
O segundo perfil segue ativo, enquanto o terceiro também desativou sua página no X.