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Polícia Federal apreende celular e computador de homem que ameaçou Lula

Na ação, foi cumprido um mandado de busca e apreensão contra um homem no município de Aracruz, no Espírito Santo. (Foto: Divulgação/Polícia Federal)

A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Eco, nesta terça-feira (6), com o objetivo de investigar ameaça e incitação ao crime praticados contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na ação, foi cumprido um mandado de busca e apreensão contra um homem no município de Aracruz, no Espírito Santo.

A investigação decorre de postagem em rede social cujo teor aventa a arrecadação de fundos, fomentando a criação de uma “vaquinha”, com o intuito de pagar mercenário para atirar em Lula.

De acordo com a PF, as ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo da 1ª Vara Federal de Linhares/ES na residência do suspeito, em Aracruz/ES. Foram apreendidos o celular e o computador do investigado, que colaborou e admitiu as postagens nas redes sociais.

“O nome da Operação Eco faz alusão à mitologia grega, especificamente a uma jovem que falava demais, informou a PF, em nota.

O jovem de 19 anos, alvo da Operação Eco, disse à polícia que fez o post com a “sugestão”. No entanto, ele assegurou que não passava de um “desabafo nas redes sociais e que não tinha plano de ataque”. O jornal A Gazeta divulgou as informações.

O rapaz fez a confissão durante o interrogatório à Polícia Federal, na manhã desta terça-feira.

O delegado Lorenzo Esposito, chefe da Delegacia de Crimes Fazendários (Delefaz) da PF, afirmou em entrevista à TV Gazeta, que o suspeito garantiu que as ameaças eram apenas “bravatas”. A polícia não revelou, contudo, a identidade do rapaz.

“Ele confessou os fatos e disse que eram apenas bravatas. Alegou não ter dado início a nenhum plano, que era apenas um desabafo nas redes sociais. Mas o material vai ser encaminhado para a perícia, vai ser analisado o conteúdo para ver se de fato ele cometeu algum outro crime, além desses dois crimes de ameaça e de incitação ao crime”, declarou Esposito.

Ele pode ser responder criminalmente por ameaça e incitação ao crime. O jovem terá o destino determinado após a análise do material apreendido pela PF durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão. Ele ficou livre após o interrogatório.

Por fim, a equipe da Delegacia de Crimes Fazendários, responsável pela operação, cumpriu as ordens judiciais expedidas pelo Juízo da 1ª Vara Federal de Linhares (ES).

“A princípio ele já foi ouvido, já foi interrogado, admitiu, confessou e alegou que não passou desses comentários nas redes sociais. Então vai ser analisado o conteúdo desse material para tomar a decisão do que vai ser feito em seguida”, concluiu o delegado.

Esta não é a primeira vez que Lula é alvo de ataques na internet. Em janeiro do ano passado, um homem foi preso em Roraima também por uma publicação nas redes sociais. Na ocasião, ele teria comentado que “seria a hora de colocar a bala na cabeça dele”, em referência a uma visita do presidente ao Estado.

Em agosto do mesmo ano, um fazendeiro foi preso no Pará após, segundo a Polícia Federal, denúncias de que ele estaria planejando um atentando contra o presidente também durante uma visita de Lula.

 

 

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