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Por Redação O Sul | 23 de maio de 2016
A PF (Polícia Federal) cumpre mandados referentes à 29ª fase da Operação Lava-Jato desde a madrugada desta segunda-feira (23) em Brasília, Pernambuco e no Rio de Janeiro. A ação foi batizada de Repescagem. Estão sendo cumpridos seis mandados de busca e apreensão, um de prisão preventiva e dois de prisão temporária.
A prisão preventiva é contra João Cláudio. Também estão sendo cumpridos dois mandados de busca na casa e no apartamento dele, no Rio de Janeiro. As prisões temporárias são contra Lucas Amorim Alves e Humberto do Amaral Carrilho.
A prisão temporária tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada pelo mesmo período ou convertida em preventiva, que é quando o investigado fica preso à disposição da Justiça sem prazo pré-determinado.
Os mandados foram expedidos em procedimento que investiga os crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva a ativa envolvendo verbas desviadas do esquema criminoso revelado no âmbito da Petrobras.
Segundo a PF,um dos investigados foi assessor do ex-deputado federal José Janene e tesoureiro do PP. “Foi, juntamente com o deputado, denunciado na Ação Penal 470 do STF (Mensalão), acusado de sacar cerca de 1 milhão e 100 mil reais de propinas em espécie das contas da empresa SMP&B Comunicação Ltda., controlada por Marcos Valério Fernandes de Souza, para entrega a parlamentares federais do Partido Progressista, no escândalo criminal conhecido vulgarmente por mensalão”, disse a PF.
Segundo a PF, surgiram elementos probatórios que apontam a participação do investigado também no esquema criminoso que vitimou a Petrobras. As investigações apontam que ele continuou recebendo repasses mensais de propinas, mesmo durante o julgamento do mensalão e após ter sido condenado, repasses que ocorreram pelo menos até o ano de 2013. (AG)