Quarta-feira, 01 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 10 de novembro de 2016
Com foco em um esquema bilionário de lavagem de dinheiro, a PF (Polícia Federal) deflagrou nesta quinta-feira (10) a 36ª fase da Operação Lava-Jato, batizada de Dragão. São cumpridos 18 mandados judiciais – 16 de busca e apreensão e dois de prisão preventiva – nos Estados do Ceará, São Paulo e Paraná.
Um dos mandados de prisão preventiva expedido pelo juiz Sérgio Moro é contra o operador Adir Assad, que já está preso em Curitiba (PR). Assad foi condenado na Lava-Jato a 9 anos e 10 meses de prisão por lavagem de dinheiro e associação criminosa. Ele foi preso pela primeira vez em março de 2015.
No entanto, em dezembro do ano passado, o STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu prisão domiciliar a ele. Posteriormente, no dia 19 de agosto deste ano, Moro determinou que Assad voltasse à prisão.
Segundo nota da PF, esta fase da Lava-Jato investiga dois importantes operadores financeiros responsáveis pela movimentação de recursos de origem ilegal, principalmente oriundos de relações criminosas entre empreiteiras e empresas sediadas no Brasil com executivos e funcionários da Petrobras.
O nome Dragão é referência aos registros na contabilidade de um dos investigados que chamava de “operação dragão” os negócios fechados com parte do grupo criminoso para disponibilizar recursos ilegais no Brasil a partir de pagamentos realizados no exterior. (Folhapress)