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Polícia Federal e Anatel enviam ao Supremo acessos de usuários ao X, mesmo com a suspensão da rede social

Agora, o ministro Alexandre de Moraes analisará os documentos apresentados pela defesa. (Foto: Reprodução)

Nessa quarta-feira (25), a Polícia Federal e a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) entregaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) relatórios sobre o acesso de brasileiros à plataforma X, que está suspensa desde o fim de agosto. A PF começou a investigar quem ainda está postando na rede social apesar do bloqueio. Já a Anatel informou ao Supremo que apurou junto às operadoras que a suspensão do serviço foi consolidada. Foi repassada uma relação das empresas que foram verificadas sobre a execução do bloqueio.

Isso porque, na semana passada, o X voltou a ficar disponível para usuários. Segundo a Anatel, a volta ocorreu de forma deliberada para descumprir a decisão do STF porque o X migrou os servidores para um novo IP, o que teria driblado o bloqueio já definido pelas operadoras no Brasil.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, estabeleceu multa diária de R$ 5 milhões pelo descumprimento.

O X está suspenso por descumprir lei que prevê que, para atuar no Brasil, empresas internacionais devem ter um representante no país e também por não cumprir decisões judiciais determinando o bloqueio de perfis de investigados.

Na sexta, o X informou que advogada voltará a representar empresa no Brasil. Moraes pediu dados à Receita, ao BC, à PF, à Anatel e ao próprio site; enquanto isso, acesso segue proibido e deve ser reavaliado após o ministro receber todo o material.

A PF começou a levantar quem ainda está fazendo postagens nas redes sociais para avaliar, por exemplo, se foram publicadas do Brasil e verificar o uso de subterfúgios tecnológicos, como o VPN.

Foco da investigação

O foco da investigação é apurar quem está fraudando à decisão e publicando discurso de ódio e divulgação de desinformação ou Fake News, especialmente com possível impacto nas eleições.

Segundo a PGR, a PF deve monitorar esses casos e, após identificar o usuário, fazer uma notificação. Caso o usuário insista na conduta, pode ser multado e responsabilizado. As informações são do portal de notícias G1.

 

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