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Polícia Federal investiga outro plano para matar Lula e o ministro do Supremo Alexandre de Moraes

O suposto ataque, de acordo com a denúncia apurada preliminarmente, estaria previsto para este mês. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em parceria com a Polícia Federal (PF), investiga novas ameaças de morte contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O suposto ataque, de acordo com a denúncia apurada preliminarmente, estaria previsto para este mês e seria colocado em prática com o uso de explosivos, granadas e um fuzil .50 Barrett, utilizado por atiradores de elite e com poder bélico para derrubar helicópteros. A ação, conforme relatado, teria como objetivo atingir diretamente as autoridades mencionadas, possivelmente em um ataque coordenado e de grande proporção.

Segundo informações da CNN Brasil, um inquérito específico foi aberto para apurar o caso. Investigadores explicam que todas as ameaças desse gênero são tratadas como verdadeiras. A busca neste momento é para identificar os autores, os participantes e os meios empregados nesse possível atentado, com a colaboração de diversas agências de segurança.

O caso começou a ser apurado há uma semana e está sob sigilo na recém-criada Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento (Dpcev), da PCDF, e na Diretoria de Inteligência Policial (DIP), da PF. As duas divisões estão focadas em identificar e impedir quaisquer ações extremistas que possam comprometer a segurança pública ou a integridade das figuras envolvidas. O sigilo no processo é necessário para preservar as investigações e garantir a eficácia das operações de segurança.

Na última semana de 2024, a Polícia Civil do DF prendeu um homem, de 30 anos, suspeito de planejar ataques em Brasília. O homem foi preso na Bahia após o caminhão em que estava de carona ter sido interceptado por um helicóptero da Polícia Civil. A prisão foi resultado de uma ação de monitoramento intensivo, com base em informações e alertas de segurança recebidos pelas autoridades. O suspeito foi detido e posteriormente transferido para a região do Distrito Federal para prestar depoimentos.

A investigação começou após denúncias anônimas. A corporação informou que o suspeito foi monitorado e teve a prisão temporária e “outras medidas judiciais” solicitadas. A apuração sobre suas intenções e possíveis conexões com outros envolvidos no esquema de ataques em Brasília segue em andamento, com foco na proteção das autoridades e na prevenção de qualquer ato violento.

Um outro caso, na mesma semana, teve início quando um suspeito estacionou um carro no quartel do Comando-Geral da Polícia Militar do DF, no Setor Policial de Brasília, e afirmou estar com dispositivos que detonariam as sedes dos comandos da Polícia Militar e da Polícia Federal (PF).

A ameaça gerou um grande esforço de segurança, com equipes especializadas sendo acionadas para garantir que a situação fosse controlada sem que nenhum dano fosse causado. A investigação sobre este incidente também continua em andamento, com as autoridades empenhadas em rastrear qualquer possível envolvimento de grupos extremistas.

Em novembro, um homem-bomba se explodiu em frente ao Supremo Tribunal Federal e que tinha, segundo depoimentos de testemunhas à PF, plano para matar o ministro Moraes.

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