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Brasil A Polícia Federal pediu para o Supremo que a investigação contra o ex-ministro da Indústria Marcos Pereira seja retirada da Corte: O motivo é a perda do foro privilegiado

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Marcos Pereira, ex-ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. (Foto: Washington Costa/MDIC)

A PF (Polícia Federal) pediu para o ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava-Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), retirar da corte uma investigação contra o ex-ministro Marcos Pereira, já que ele perdeu o foro privilegiado ao deixar o cargo, no início de janeiro. O delegado Yuri Rodrigo de Oliveira solicitou que Fachin realize uma “reavaliação de competência”. Como o político não tem mais nenhum cargo público, o foro adequado é a primeira instância. As informações são do jornal O Globo.

Pereira pediu demissão do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços no último dia 3 por “questões pessoais e partidárias”. A exoneração foi publicada no Diário Oficial da União dois dias depois. O presidente Michel Temer espera uma indicação do PRB, partido presidido pelo ex-ministro, para preencher o cargo, que continua vago.

Também são investigados no inquérito os ex-ministros Guido Mantega, Antônio Palloci, Carlos Lupi e Edinho Silva, o marqueteiro João Santana e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, entre outros. O pedido da PF, no entanto, diz respeito apenas a Pereira.

O inquérito foi aberto a partir da delação premiada de executivos da Odebrecht e investiga supostos pagamentos para garantir o apoio de quatro partidos à campanha presidencial de Dilma Rousseff (PT) em 2014. Pereira é suspeito de ter recebido R$ 7 milhões para garantir o apoio do PRB.

Carta

Pereira enviou uma carta ao presidente da República para solicitar o seu afastamento do cargo. Prometeu, entretanto, que ele e seu partido, o PRB, continuarão comprometidos com as reformas.

“Senhor presidente, agradeço imensamente a confiança e fico lisonjeado pelo convite para continuar no cargo até 31 de dezembro, porém preciso deixar ministério para poder me dedicar a questões pessoais e partidárias”, disse o ministro na carta enviada nesta manhã ao presidente Temer. “Eu e meu partido, PRB, apoiamos as reformas e continuaremos apoiando tudo aquilo que for bom para o País.”

O ex-ministro disse que foi para o governo contra vontade de alguns conselheiros. Disse que a opinião pública era de que um pastor não teria condições de exercer a função, “mas avanço nesse 20 meses de trabalho incansável provaram que o problema do Brasil não é a fé das pessoas públicas, que é de foro íntimo, mas a vontade de cada um para servir realizar”.

Ele fez um apanhado dos seus feitos à frente da pasta. Disse que reposicionou a imagem do Brasil no exterior. Esteve em 15 países em todos os eventos econômicos relevantes. Renovou o acordo bilateral automotivo com Argentina. Criou fórum permanente de discussão com ministros de comércio exterior do Mercosul. E colocou para funcionar o módulo de exportação do portal único do começo exterior. E ainda teve 1.500 audiências com empresários.

“Não há emprego sem empresas fortes, bem tratadas, que possam continuar gerando riquezas. Se o Estado não atrapalhar, já ajuda. E o melhor programa social é o emprego”, disse o ministro, que admite que não conseguiu fazer uma política industrial para o setor automotivo.

tags: polícia

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