Por Redação O Sul | 23 de novembro de 2015
A PF (Polícia Federal) prendeu, na manhã desta segunda-feira (23), Fábio Batistello, assessor parlamentar do Ministério do Trabalho em Caxias do Sul, após receber um cheque de 7 mil reais. De acordo com a corporação, o repasse seria para facilitar a emissão de uma carta sindical. A ação foi feita com a gerência regional da pasta.
“A prisão ocorreu no momento em que o assessor solicitava e recebia vantagem indevida para liberar procedimento de registro do Sindicato dos Promotores de Vendas de Caxias do Sul e Região junto ao Ministério do Trabalho”, informou a PF.
De acordo com a corporação, o assessor atuava em Brasília. Uma representante sindical denunciou Batistello. Segundo ela, o assessor vinha pedindo 10 mil reais desde setembro para resolver problemas na documentação. A PF informou que, na sexta-feira, ele teria dito à representante que era “a última chance” para resolver a demanda. Eles marcaram um encontro nesta segunda-feira, na sede do sindicato.
A denunciante procurou a gerência da pasta em Caxias do Sul. Preso em flagrante, ele disse que apenas oferece “serviços de consultoria”. O assessor, afirmou a PF, responderá por corrupção passiva, cuja pena é de reclusão, de dois a 12 anos, e multa.
O Ministério do Trabalho informou, em nota, que vai exonerar Batistello nesta terça-feira (24). A pasta informou ainda que abriu contra o assessor um processo administrativo disciplinar. (AE)
