Terça-feira, 21 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 6 de janeiro de 2023
No falso documento, consta que Moraes teria mandado se prender por “litigância de má-fé”
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência BrasilAgentes da Diretoria de Crimes Cibernéticos da PF (Polícia Federal) estiveram na sede do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), na quinta-feira (05), para analisar computadores e o sistema do Banco Nacional de Mandados de Prisão, que teria sido alvo de um ataque que possibilitou a inserção de um mandado de prisão falso contra o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.
O caso está sendo acompanhado de perto pelo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues. Até o momento, os policiais escalados para a missão trabalham com três hipóteses: má fé, roubo ou clonagem da credencial usada por um servidor do CNJ, de acordo com informações divulgadas pela CNN.
Na noite de quarta-feira (04), o Conselho identificou inconsistência “fora do padrão” no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, introduzida por alguém com autorização. A falsa decisão dizia: “Expeça-se o competente mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes”.
Um trecho do mandado de prisão apresentava ainda a expressão “Faz o L”, em referência ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No falso documento, constava que Moraes teria mandado se prender por “litigância de má-fé”.
Como medida de segurança, os acessos à plataforma ficaram restritos por algumas horas, embora esteja preservada a integridade das demais informações que foram, regularmente, produzidas dentro do sistema.