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Polícia realiza nova fase de operação que investiga irregularidades na Empresa Gaúcha de Rodovias

Um homem que trabalhou na estatal na época dos fatos sob investigação foi alvo de um mandado de busca e apreensão. (Foto: Polícia Ciivl/Divulgação)

A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta quarta-feira (13), uma nova fase da Operação Nossa Praça, que visa apurar delitos licitatórios, crimes contra a administração pública e associação criminosa praticados na EGR (Empresa Gaúcha de Rodovias).

Um homem que trabalhou na estatal na época dos fatos sob investigação foi alvo de um mandado de busca e apreensão, em Porto Alegre. O nome dele não foi divulgado pela polícia.

“A medida judicial de busca e apreensão foi cumprida a partir de novos elementos probatórios obtidos a partir da análise do material apreendido na primeira fase, bem como dos depoimentos e interrogatórios colhidos no âmbito do procedimento policial”, informou a Polícia Civil.

No mês passado, um ex-diretor-presidente e um ex-supervisor-executivo da EGR foram presos. Conforme as investigações, contratos de manutenção de praças de pedágio foram prorrogados contrariando apontamentos de órgãos competentes de controle e da Procuradoria-Geral do Estado. As investigações também apontaram formação de cartel, superfaturamento e sobrepreço em uma licitação da estatal em 2018.

A EGR é uma empresa pública criada para administrar as estradas com pedágio pertencentes ao Estado. A estatal contrata empresas para o trabalho de arrecadação, manutenção, conservação, pintura e melhorias das rodovias.

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