Sexta-feira, 25 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 4 de dezembro de 2019
Onze armas foram apreendidas
Foto: Polícia Civil/DivulgaçãoA Polícia Civil deflagrou, na manhã desta quarta-feira (04), a segunda fase da Operação Bad Hunters com o objetivo de reprimir a prática da caça ilegal de animais silvestres no interior do Rio Grande do Sul.
Durante a ação, foram apreendidos celulares, documentos, 11 armas de fogo – incluindo um fuzil –, munições e carnes de animais abatidos. Ninguém foi preso.
Segundo a delegada Marina Goltz, mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Piratini, Canguçu e Porto Alegre. “A investigação teve início em dezembro de 2018, a partir de denúncias de que uma organização criminosa utilizaria indevidamente autorizações para manejo de javalis para os fins escusos de caça de toda a sorte de animais silvestres”, relatou a delegada.
Conforme o diretor do Deic, delegado Sander Cajal, os integrantes do grupo criminoso reúnem-se para caçadas em diversas regiões do Estado, capturando indiscriminadamente animais da fauna silvestre, como veados campeiros, tatus, capivaras, ratões do banhado, perdizes e perdigões.
“Apenas o javali tem seu manejo autorizado pelo Ibama, em razão de ser espécie exótica invasora que tem causado uma série de impactos ambientais e socioeconômicos, ameaçando o ecossistema. Desse modo, os integrantes da organização criminosa obtém autorização para manejo de tais animais, bem como adquirem legalmente armas através de cadastro junto ao Exército Brasileiro, contudo fazem uso desvirtuado dessas autorizações para a caça de outros animais, cujo abate é proibido”, explicou Cajal.
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