Quarta-feira, 23 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 31 de dezembro de 2019
Na casa do suspeito, na Barra da Tijuca, foram apreendidos R$ 119 mil, munição, uma arma falsa, computador e uma camisa de entidade filosófica e política
Foto: DivulgaçãoA Polícia do Rio de Janeiro fez uma operação, na manhã desta terça-feira (31), em busca Eduardo Fauzi Richard Cerquise, um dos suspeitos de atacar a produtora do Porta dos Fundos no Humaitá, na Zona Sul, no dia 24 deste mês.
Os agentes percorreram ruas da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, e da Zona Norte e Centro da cidade para tentar cumprir o mandado de prisão contra Cerquise, mas ele não foi encontrado e já é considerado foragido.
As buscas foram realizadas em dois endereços comerciais e dois residenciais. Na casa do suspeito, na Barra da Tijuca, foram apreendidos R$ 119 mil, munição, uma arma falsa, computador e uma camisa de entidade filosófica e política.
Segundo a polícia, era o único dos cinco suspeitos que não estava usando capuz na hora do ataque, no dia 24 deste mês. Para identificá-lo, a polícia utilizou mais de 50 câmeras de segurança do bairro.
Cerquise é o mesmo que agrediu o secretário de Ordem Pública do Rio em 2013. Ele foi preso por dar um soco no secretário Alex Costa após uma operação de fechamento de estacionamento irregular no Centro. Ele também tem outras 20 anotações criminais por ameaça e agressão.
O ataque
O grupo jogou bombas de fabricação caseira na sede da produtora e fugiu. Um vigilante estava no local e, por isso, o caso está sendo tratado como tentativa de homicídio.
A produtora do Porta dos Fundos tem sido criticada nas redes sociais por vários grupos cristãos, pela maneira como retratou Jesus no especial de Natal deste ano – um programa de humor, exibido na Netflix.
O ataque seria uma resposta ao vídeo que insinua que Jesus Cristo era homossexual. A produção foi criticada por grupos religiosos que consideraram o vídeo ofensivo à tradição cristã.