Quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 30 de outubro de 2023
Judeus italianos expressaram preocupação por violência
Foto: ReproduçãoPelo menos 60 indivíduos foram detidos nesta segunda-feira (30) sob suspeita de envolvimento no ataque antissemita que ocorreu no principal aeroporto do Daguestão no último fim de semana.
As autoridades russas divulgaram a informação, esclarecendo que nove policiais locais ficaram feridos durante os confrontos com a multidão que invadiu o aeroporto em busca de cidadãos israelenses que supostamente estavam a bordo de um avião vindo de Israel.
“Mais de 150 participantes ativos nos distúrbios foram identificados e 60 deles foram presos”, informou o serviço de imprensa do Ministério do Interior russo em um comunicado.
Conforme informações da Rossavitsia, a agência federal de transporte aéreo da Rússia, devido à entrada de indivíduos não identificados na área de tráfego do Aeroporto de Makhachkala, foi tomada a decisão de temporariamente suspender as operações de chegada e partida de voos no local.
Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Moscou, apontou o governo ucraniano como desempenhando “um papel crucial na violência que irrompeu no Aeroporto de Makhachkala, na República Russa do Daguestão”.
Segundo ela, o objetivo é “desestabilizar a Rússia”, provocando divisões étnico-religiosas. Um dia após o ataque, a comunidade judaica de Roma expressou preocupação com o “aumento da hostilidade” e do antissemitismo associado ao conflito entre Israel e o grupo islâmico Hamas.
Fadlun acrescentou que a comunidade está “observando um aumento na hostilidade, com discursos e slogans antissemitas que, infelizmente, estão ressurgindo, inclusive em algumas praças italianas após tantos anos”.
Anteriormente, a presidente da União das Comunidades Judaicas Italianas, Noemi Di Segni, declarou que os judeus estão “apreensivos e conscientes dos perigos associados ao aumento do clima de intolerância, aos discursos antissemitas proferidos em várias manifestações realizadas em diversas cidades italianas e à retirada da bandeira israelense”.