Mais de um ano após o desaparecimento de Valcionir da Rosa, de 26 anos, a Polícia Civil de Forquilhinha, no Sul catarinense, informou que ele foi assassinado e que vai indiciar a então companheira do homem, uma dentista de 33 anos, e o pai dela.
Segundo a polícia e o advogado dela, a mulher confessou o crime e alegou legítima defesa. O pai da suspeita admitiu tê-la ajudado a esconder o corpo. Os dois vão responder inicialmente em liberdade. O crime teria ocorrido no dia 7 de dezembro de 2015, mas só nesta segunda-feira (10) os supostos restos mortais da vítima foram localizados na cidade de Araranguá, enterrados perto de uma jazida de areia.
Mulher havia registrado ocorrência
Segundo o delegado Eduardo de Mendonça, Valcionir foi morto com várias facadas pela companheira no apartamento dela. “Ela alegou legítima defesa, disse que foi em meio à briga que estava tendo e que para se defender teria cometido o crime”, disse o delegado. Ele informou que, três meses antes, ela havia registrado boletim de ocorrência contra ele por lesão corporal e violência.
Ainda de acordo com o delegado, após o crime a mulher foi à casa do seu pai. Juntos, eles teriam colocado o corpo no porta-malas do carro e enterrado em Araranguá. Apenas partes dos ossos foram localizados, mas a polícia não acredita que o corpo tenha sido esquartejado. “Até onde sabemos não, somente parte dos ossos foram encontrados, não se sabe ao certo o que aconteceu.” (AG)