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Policiais civis realizam manifestação em frente ao Palácio da Polícia; protesto bloqueou avenida Ipiranga

A categoria quer que o pagamento do funcionalismo estadual seja feito integralmente. (Foto: Ugeirm Sindicato/Divulgação)

Em protesto contra o parcelamento de salários determinado pelo governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, policiais civis realizaram uma manifestação em frente ao Palácio da Polícia, nesta segunda-feira (3), o que ocasionou bloqueio de parte da avenida Ipiranga, no sentido centro-bairro,  durante mais de duas horas.

Segundo o presidente do Ugeirm (Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia), Isaac Ortiz,  100% da categoria aderiu à paralisação, tanto na Capital quanto no interior do Estado.

Ortiz também declarou que os servidores estão preocupados com a possibilidade de não receberem o salário no próximo mês.

Conforme o sindicalista,  no dia 18 deste mês, os servidores públicos estaduais vão aderir a uma greve geral. A categoria quer que o pagamento do funcionalismo estadual seja feito integralmente.

Interior

No interior do Estado, em municípios como Encantado, Caçapava do Sul e Alegrete, a polícia também se mobilizou e aderiu ao movimento.

De acordo com o presidente do Ugeirm, a partir desta terça-feira (4) começará a ser feita uma carreata pelas cidades do interior.  Pelotas, Santana do Livramento, Ijuí e Passo Fundo estão na lista do Ugeirm.

CDL Porto Alegre

Devido às paralisações que estão atingindo a Capital, a CDL Porto Alegre informou que não há ameaça efetiva para o varejo. “Temos informações de que a segurança privada foi reforçada e a pública também está contando com o apoio de alunos da academia da BM [Brigada Militar], para garantir durante a semana o funcionamento normal da cidade e, por sua vez, do comércio em geral”, observou o presidente da CDL POA, Gustavo Schifino.

“Nos solidarizamos às manifestações dos servidores públicos estaduais, que não receberam integralmente os seus proventos. Mas a essencialidade desse serviço não pode parar”, observou.

“Também somos absolutamente contrários à ideia do Governo de aumentar os tributos. Se isso fosse solução, o momento atual já seria diferente, pois, nos últimos dez anos, o ICMS já teve um incremento de 168%”, advertiu Schifino.

Manifestações pelo Estado: 

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