Por Redação O Sul | 2 de agosto de 2016
Uma grande “ocupação” ocorrerá no Rio Grande do Sul na quinta-feira (4), prevê o presidente do Ugeirm (Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul), Isaac Ortiz. De acordo com ele, a ideia é que agentes da segurança ocupem secretarias, câmaras de vereadores, prefeituras no dia de mobilização de servidores contra o sexto parcelamento consecutivo de salários dos servidores vinculados ao Executivo do RS. “Onde der para entrar, nós vamos entrar, pois essa crise não é para todos, é só para alguns”, destaca o dirigente.
Nesta terça-feira (2), o Bloco da Segurança – que inclui representantes de policiais civis, militares, Susepe (Superintendência dos Serviços Penitenciários), Instituto Geral de Perícias – esteve reunido em Porto Alegre para definir as ações do protesto, no dia 4.
A paralisação começará às 6h e se estenderá até as 21 horas e a orientação é para que não haja circulação de viaturas. Todas devem permanecer paradas no órgão a que pertencem. Também está previsto não ocorrer cumprimento de mandados de prisão, de busca e apreensão, operações policiais, serviço de cartorário, entrega de intimações, oitivas, remessa de IPs (inquéritos policiais) ao Poder Judiciário e demais procedimentos de polícia judiciária.
As delegacias e plantões somente atenderão os flagrantes e casos de maior gravidade, como homicídios, estupros, ocorrências envolvendo crianças, adolescentes e idosos e Lei Maria da Penha.
Alerta
Os trabalhadores da Segurança alertam a sociedade gaúcha para que durante esse dia evite sair às ruas, abrir comércio “frente a absoluta falta de segurança que deverá imperar nesse dia”.
