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Rio Grande do Sul Policiais penais do Rio Grande do Sul elegem seus líderes

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Chapa vencedora obteve 55% dos votos em segundo turno. (Foto: Divulgação)

O vice-presidente do Sindicato da Polícia Penal do Rio Grande do Sul (Sindppen-RS), Cláudio Dessbesell, foi eleito pela categoria para o comando da entidade. Nascido em Ijuí (Noroeste gaúcho), 46 anos e servidor de carreira da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) desde 2001, ele venceu nesta semana o segundo turno da votação e será empossado no dia 20 de março.

Além de atuar na segurança prisional, Dessbesell participou de Grupos de Intervenção em Pelotas (Região Sul) e Passo Fundo (Norte do Estado). “O pleito teve muito diálogo, unindo ainda mais a categoria”, declarou. “Realizamos visitas em todas as regiões do Estado, explicando nosso plano de gestão.”

Ao todo, 1.443 servidores penitenciários participaram do processo de escolha, realizado de forma on-line. Após um primeiro turno com três nominatas (na primeira semana de fevereiro), a Chapa 3 obteve o primeiro lugar com 776 votos (55% dos válidos), enquanto a Chapa 1 fez 635 votos (45%) – foram registrados 14 nulos e 18 em branco.

O quadro até 2028 terá, ainda, Kelpes Vesque como vice-presidente, Janice Willrich como secretária geral, Neiva Canalli de primeira-secretária e Nívea Carpes na função de tesoureira. A relação completa está em sindppenrs.org.br.

Atuação

Atualmente, o sistema prisional conta com 7 mil servidores, sendo 6.100 na ativa. A Susepe é hoje responsável pela custódia de 44 mil pessoas privadas de liberdade no Rio Grande do Sul e, de acordo com o sindicato, enfrenta um déficit de 5 mil trabalhadores nas mais de 100 casas prisionais gaúchas.

Dentre as propostas da chapa vencedora do Sindppen estão a luta por recomposição salarial, algo que não ocorre há dez anos, conforme salienta Dessbesell:

“Esse é o momento de mostrarmos união à sociedade gaúcha, fortalecendo ainda mais o sindicato, pois nosso maior adversário tem sido a precarização do trabalho ao longo dos anos. Precisamos buscar diálogo com o governo do Estado, parlamentares e instituições, em um das atividades mais estressantes do mundo e que precisa ser respeitada e valorizada.”

Ele também defende o chamamento de aprovados em concurso, ampliação de vagas para promoções e a inclusão dos técnicos superiores penitenciários, monitores penitenciários (cargo em extinção) e os agentes penitenciários-administrativos no quadro da Polícia Penal. Também são pautas evitar a privatização do sistema prisional e articular a regulamentação do porte de arma-de-fogo para todos os servidores do quadro especial da Susepe, conforme  prevê a legislação.

(Marcello Campos)

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